(alcançando hoje, dia 31 de agosto de 2013, 26 mil acessos ao blog!)
Oi, pessoal! Como prometido, aqui estou! Passei três dias no RJ, de 24 a 26 de agosto. Voltei para rever a minha família, mas, obviamente, com uma programação cultural já planejada com antecedência. Desta vez, minha amiga há 30 anos, a Lucy Demari, foi comigo. O finde estava muito bom e, além de rever minha família, o filho da Lucy, o Stefano, também estava no RJ, passando o finde com sua namorada parisiense, a Coralie. Divertimo-nos todos juntos! Quanto ao programa cultural, no sábado à tarde, já tínhamos os ingressos comprados para o concerto de R. Wagner, Tristão e Isolda, no Theatro Municipal do RJ, com o regente da Orquestra Petrobras Sinfônica, Isaac Karabtchevsky. Na parte inicial do programa, Gun-Brit Barkmin, soprano alemã, fez as honras da casa no bicentenário de nascimento de Richard Wagner e Ano Alemanha no Brasil. Na segunda parte, ouvimos a abertura de Parsifal, A Cavalgada das Valquírias (que eu amo!) e a abertura de Tannhäuser. Wagner para ninguém mais reclamar! No domingo, também à tarde, já com os ingressos comprados, fomos ao ballet do próprio Theatro Municipal, que apresentou com maestria e beleza o Carmina Burana, de Carl Off, uma compilação de partituras musicais da Idade Média, escritas por monges alemães, com uma música não religiosa. Os textos, escritos em latim, falam de prazeres da carne e estão divididos em cinco partes. Foi algo espetacular!!! O Theatro estava lotado e o coro foi colocado no balcão superior, no nível em que estávamos sentadas, do qual se via todo o teatro, a orquestra no poço e o corpo de bailarinos no palco. Lindo! Minha amiga passou chorando...Tive uma fruição estética, porque esta é uma peça que admiro desde jovem, mas nunca a tinha assistido com bailarinos, junto à orquestra e ao coro. O coreógrafo é um jovem argentino, Mauricio Wainrot. Os bailarinos, semi nus no palco, pareciam as bacantes e seus trajes em cores fortes e acetinados, vestindo saias com um corte 'balonê', davam aos corpos um movimento circular mítico. À noite, após a saída do ballet, fomos para o Botafogo Shopping, porque eu estava alucinada para assistir ao filme do Bruno Barreto, "Flores Raras". Ele já pode morrer com a certeza de que realizou uma pequena obra-prima. A atriz Glória Pires está divina em seu papel de amante homoafetiva. A trilha sonora e a fotografia são algo à parte. O roteiro todo foi pontuado pelos poemas da Elizabeth Bishop, que viveu por uns anos no Brasil e foi amante de Lota Macedo Soares (personagem da Glória), uma arquiteta bem-sucedida, que foi amiga de Carlos Lacerda e projetou aquele lindo parque no Aterro do Flamengo. Por fim, fomos visitar a exposição inusitada do artista chinês Cai Guo Qiang, que trabalhou com camponeses chineses para construir as engenhocas que o Centro Cultural Banco do Brasil pendurou no átrio do prédio e no salão de entrada. Para encerrar o passeio, conheci a Livraria Cultura do RJ, atrás da Cinelândia, a uma quadra do Theatro Municipal. Ela é gigantesca, com três andares e escadas rolantes. Vale a pena visitá-la! Não pude acompanhar os filmes do 6º Festival Internacional de Cinema sobre Deficiência, no CCBB, com curadoria de meus amigos gaúchos Fernando Costa, Lara e Graciela Pozzebon. Também não foi possível visitar a Casa Daros, por conta dos horários restritos. Ficará para a minha próxima ida, em dezembro. Abraço a todos!
Oi, pessoal! Como prometido, aqui estou! Passei três dias no RJ, de 24 a 26 de agosto. Voltei para rever a minha família, mas, obviamente, com uma programação cultural já planejada com antecedência. Desta vez, minha amiga há 30 anos, a Lucy Demari, foi comigo. O finde estava muito bom e, além de rever minha família, o filho da Lucy, o Stefano, também estava no RJ, passando o finde com sua namorada parisiense, a Coralie. Divertimo-nos todos juntos! Quanto ao programa cultural, no sábado à tarde, já tínhamos os ingressos comprados para o concerto de R. Wagner, Tristão e Isolda, no Theatro Municipal do RJ, com o regente da Orquestra Petrobras Sinfônica, Isaac Karabtchevsky. Na parte inicial do programa, Gun-Brit Barkmin, soprano alemã, fez as honras da casa no bicentenário de nascimento de Richard Wagner e Ano Alemanha no Brasil. Na segunda parte, ouvimos a abertura de Parsifal, A Cavalgada das Valquírias (que eu amo!) e a abertura de Tannhäuser. Wagner para ninguém mais reclamar! No domingo, também à tarde, já com os ingressos comprados, fomos ao ballet do próprio Theatro Municipal, que apresentou com maestria e beleza o Carmina Burana, de Carl Off, uma compilação de partituras musicais da Idade Média, escritas por monges alemães, com uma música não religiosa. Os textos, escritos em latim, falam de prazeres da carne e estão divididos em cinco partes. Foi algo espetacular!!! O Theatro estava lotado e o coro foi colocado no balcão superior, no nível em que estávamos sentadas, do qual se via todo o teatro, a orquestra no poço e o corpo de bailarinos no palco. Lindo! Minha amiga passou chorando...Tive uma fruição estética, porque esta é uma peça que admiro desde jovem, mas nunca a tinha assistido com bailarinos, junto à orquestra e ao coro. O coreógrafo é um jovem argentino, Mauricio Wainrot. Os bailarinos, semi nus no palco, pareciam as bacantes e seus trajes em cores fortes e acetinados, vestindo saias com um corte 'balonê', davam aos corpos um movimento circular mítico. À noite, após a saída do ballet, fomos para o Botafogo Shopping, porque eu estava alucinada para assistir ao filme do Bruno Barreto, "Flores Raras". Ele já pode morrer com a certeza de que realizou uma pequena obra-prima. A atriz Glória Pires está divina em seu papel de amante homoafetiva. A trilha sonora e a fotografia são algo à parte. O roteiro todo foi pontuado pelos poemas da Elizabeth Bishop, que viveu por uns anos no Brasil e foi amante de Lota Macedo Soares (personagem da Glória), uma arquiteta bem-sucedida, que foi amiga de Carlos Lacerda e projetou aquele lindo parque no Aterro do Flamengo. Por fim, fomos visitar a exposição inusitada do artista chinês Cai Guo Qiang, que trabalhou com camponeses chineses para construir as engenhocas que o Centro Cultural Banco do Brasil pendurou no átrio do prédio e no salão de entrada. Para encerrar o passeio, conheci a Livraria Cultura do RJ, atrás da Cinelândia, a uma quadra do Theatro Municipal. Ela é gigantesca, com três andares e escadas rolantes. Vale a pena visitá-la! Não pude acompanhar os filmes do 6º Festival Internacional de Cinema sobre Deficiência, no CCBB, com curadoria de meus amigos gaúchos Fernando Costa, Lara e Graciela Pozzebon. Também não foi possível visitar a Casa Daros, por conta dos horários restritos. Ficará para a minha próxima ida, em dezembro. Abraço a todos!