segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

LUCAS ARRUDA E SEU LEITMOTIV: VISITANDO E FRUINDO AS TELAS DO ARTISTA BRASILEIRO NA FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO

                                               






                                                  Preâmbulo 

 

       Tenho o hábito de ler blogs, bons blogs, diga-se de passagem. Talvez, por isso, decidi alimentar um também há 11 anos. Há seis meses que não postava um texto. Não sei explicar, exatamente, o motivo deste desleixo ou silêncio. A Arte consegue me silenciar por um tempo considerável, quando me sinto arrebatada por ela. Viajei para a Europa em 1º de agosto de 2021. Retornei de Lisboa no dia 8 de setembro e, daí, passei uma semana em São Paulo, visitando mostras, com um especial destaque para a 34ª Bienal de Arte de São Paulo. Tudo o que visitei em Portugal somado ao que eu conferi em São Paulo deixaram-me em um estado taciturno. Eu havia escrito um rascunho sobre as telas do artista indígena Jaider Esbell, da etnia macuxi, que sorvi avidamente no terceiro andar do pavilhão; a notícia de seu suicídio, todavia, quase dois meses depois de minha visita à Bienal de SP, deixou-me pouco à vontade para finalizar o meu comentário, além de muito triste.


                                                           Primeiro Ato


            Em outubro de 2021, foi inaugurada na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, a primeira mostra individual do artista plástico Lucas Arruda, paulistano nascido em 1983. Deixei para conferi-la nos últimos dias da temporada. Estive na Fundação Iberê Camargo Fundação em uma tarde quente de janeiro de 2022. Eu havia lido sobre a obra de Arruda, através da leitura de blogs, de sites de galerias internacionais, de galerias online e de alguns esparsos textos em Português. Pelo que entendi, as telas de Lucas Arruda são reconhecidas e apreciadas no mercado de arte do exterior; entretanto, ele ainda é pouco conhecido dos brasileiros. Portanto, entre a primeira quinzena de setembro de 2021 e a primeira de janeiro de 2022, passaram-se quatro meses. Já em Porto Alegre, eu havia visitado as mostras do Museu de Arte do Rio Grande do Sul e da Casa de Cultura Mario Quintana neste interregno. Ontem, dia 30 de janeiro de 2022, conferi as peças de Sírio Braz, um artista pernambucano que vive em São Paulo e que trouxe algumas obras  de seu acervo pessoal e da coleção particular de Carlos Trevi à Fundação Ecarta em uma mostra intitulada Casa Brasileira com curadoria de André Venzon (muito lindas suas peças! Ficarão expostas até março). Senti-me, pois, mais preparada e estimulada hoje, esteticamente, para escrever sobre o que vi nas telas de Lucas Arruda.


                                       Segundo Ato


       A mostra "Lugar sem Lugar", de Lucas Arruda, inaugurada no início de outubro de 2021, na Fundação Iberê Camargo, teve como curadora Lilian Tone, quem assina o texto de abertura da exposição  (divulgado no formato de artigo no jornal Correio do Povo e publicado em 2 de outubro). Nesse texto, a curadora  destaca a "incansável experimentação pictórica de suas pinturas", que abrangem 14 anos de trabalho, desde as obras iniciais até o ano de 2021, inclusive criações em outros suportes como instalação de luz e vídeo.

      Li há alguns anos sobre a pintura de Arruda. No blog da Brazilian Contemporary Art, encontra-se uma observação estética interessante, que alude à tradição pictórica do Ocidente, sugerindo ao leitor e apreciador das telas do artista paulistano que "his paintings represent timeless landscapes wich could remind the renowed artistic works by Romantic Painter such as Capar David Friedrich and William Turner" (Ken Johnson, 2016. In: www.braziliancontemporaryart.altervista.org). Em outras palavras, suas telas representam paisagens atemporais, não localizáveis geograficamente, mas que evocariam memórias de uma intensidade emocional, que poderiam lembrar os pintores românticos como o alemão Caspar David Friedrich (1774-1840) e o britânico William Turner (1775-1851).

        Diante do exposto, eu já havia engendrado um grau de expectativa para a visitação  das telas de Arruda, dado o fato de que conheço a 'Turner Collection' da Tate Britain, em Londres, e visitei três vezes a sala dedicada ao pintor Caspar David Friedrich na Hamburg Kunsthalle, em Hamburgo. No repertório pictórico de Friedrich, há ruínas, brumas, paisagens invernais e montanhas, uma estética situada no bojo do movimento do Romantismo Alemão, cujo quartel-general era Dresden, no final do século XVIII. Urgia, naquele momento histórico, plasmar uma identidade, genuinamente, germânica por conta das guerras napoleônicas, que devastavam a Europa.

          Em referência à obra do pintor Turner, foi a arte sobre papel, a aquarela e o desenho, que contribuíram para que ele configurasse sobremaneira suas telas a óleo e entregasse ao público algumas imagens com uma grande carga cósmica plasmadas por turbilhões de luz. Como professor, William Turner lutou para que a pintura de paisagem adquirisse um status mais elevado dentro do cânone da pintura ocidental. Schopenhauer, em sua Estética, no livro III de O  mundo como vontade e representação (1818/1819), não categoriza a pintura de paisagem; analisa a produção das pinturas históricas e de animais. Todavia, dimensiona o belo natural junto ao belo artístico. Quem flui o belo é o "olho cósmico", afirma Schopenhauer, não importando aqui o lugar do qual se contempla, tampouco a classe social do fruidor. Ele comenta as pinturas paisagísticas dos neerlandeses, mas as considera "extremamente insignificantes" (BARBOSA, J. Os pintores de Nietzsche e Schopenhauer. Cadernos Nietzsche, n. 31, 2012).


                                       Terceiro ato


        Assim, considerar a pintura de Lucas Arruda como um expoente do Romantismo, uma releitura do Romantismo clássico ou uma prática que emula a estética do Romantismo, no meu entender, é empobrecer sua experimentação. Essa tensiona-se na volatilidade do Figurativo e da Abstração, ao passo que as pinturas românticas eram, majoritariamente, norteadas pelo Figurativo e desconheciam os suportes utilizados pela contemporaneidade.

       O apreciador das telas de Arruda pode, sim, se entronizar como parte da obra, na medida em que ressignifica a luz abundante da composição e faz com que qualquer ponto de apoio, como uma linha no horizonte ou um cromatismo na parte superior, se dissipe e se reconstrua de acordo com sua subjetividade, suas memórias e sua carga emocional.

       Movimentei minhas mãos, suavemente, diante das telas de dimensão reduzida de Arruda. Eu ri. Parecia que luz estava se deslocava, simulando que o limite da tela e o suporte também continham parte da composição pictórica. Esse jogo de ilusão, distinto daquele do Barroco, sob a expressão de novos suportes e veículos, afeitos ao século XXI, fazem de Lucas Arruda um artista que sabe de seu lugar de criação, que já orou no jazigo da tradição romântica da pintura de paisagem (embora conheça o defunto e sua causa mortis) e, tendo em vista a segunda mostra paralela, de obras tardias de Iberê Camargo, curada por ele (Lucas Arruda), denota-se o quanto as guaches e desenhos de Iberê também influenciaram sua poética, marcada por um tipo de fantasmagoria, que só os que conhecem a Fundação Iberê Camargo, desde a sua abertura, e acompanham as várias fases do artista homônimo, podem compreender. Muito lindo o teu trabalho, Lucas Arruda, visceral e necessário!

Arquivo do blog

Marcadores

'Fausto' de Murnau 'O grande Gatsby' e 'César deve morrer' 'Os melhores da raça' (poema) "Bosie" "De profundis". "Her" "O céu que nos protege" 120 anos de morte 160 anos de morte de Schopenhauer 170 anos de morte de Balzac. O Pai Goriot 19º Porto Alegre em Cena. 2 Cellos in Brazil 25 anos de morte 30ª Bienal de Arte de São Paulo 37ª Mostra Internacional de Cinema de SP 38ª Mostra Internacional de Cinema de SP e a peça "Meus Deus" 50 anos de morte 50 anos do Apolo 11 6º FestiPOA 7 de setembro A amiga genial A Besta Á espera de turistas A filha do pai A história de Pi A Morte de Bowie A visitante francesa acessibilidade Adriana Varejão Adriana Varejão. MAM de SP Adriano Scandolara Aetatis Differentia Ai Weiwei Al Nur Aleksandar Hemon Alemanha Oriental. Alexandre Dumas Alexandre Tharaud Alfred Douglas alienígena All About History All Black alteridade. Amizade Amor amor materno Amor Pleno Amor Profundo Ana Cristina César Ang Lee Anna Karenina Anna Karenina e A hora mais escura Antonio Manuel Antonio Meneses Aosta apatia Apollo 11 Apolo 11 arancino Araújo Viana Ardennes Aristóteles Arquitetura ARTE Arthur Schopenhauer ARTISTA VISUAL GAÚCHO Árvore da Vida Assange Audiodescrição Audioslave Audrey Tatou Auguste Renoir Aurélia Auschwitz Auster. Bach Bacurau Balzac Bar de tapas Lola Barbara Bárbara Heliodora barcelona Barzio Bauhaus Bauhaus Berlin Bauhaus Weimar Benjamin Britten Benno Kist Berlim Berlim Oriental Berlin Berliner Ensemble. Berlioz Bernardo Bertolucci Bertold Brecht Bhagavad-gita Bicentenário Bienal de Arte Birmânia Blue Jasmine BMW Festival BMW Jazz Festival BMW Jazz Festival 2014 Brecht Brera Bréscia Brixia Broken Obelisk Bruegel Bruno Barreto Buenos Aires Bukowski Bullock e Clooney café Café da Pinacoteca Café Fon Fon. Cai Guo Qiang Capela Palatina Capitolium. Caravagggio Caravaggio Carcassonne Carl Off Carmina Burana Carnage Casa Daros Casa Rui Barbosa/RJ Caspar D. Friedrich Catânia Caverna de Chauvet Caxias do Sul CCBB DE SP CCBB do RJ CCBB SP Cellos Centenário de nascimento de Charles Bukowski Charles Dickens Charlie Haden check lit Chet Baker China Confúcio Chris Cornell Chris Marker Christian Petzold Cícero cidadania Cidade Maravilhosa cinema cinema alemão independente Cinema e Literatura Cinema em Porto Alegre Cinema: Woody Allen Cintia Moscovich Classicism Claude Miller Claudio Monteverdi. Clichês coleção arqueológica do Palazzo Branciforte Comitê de Ética. Conferência de Wannsee Congresso de Bioética e Bioética Clínica Covid-19 Criolo Cuarón Curitiba Dalí Daniel Auteuil Daniel Day-Lewis Dave Holland David Bowie no MIS/SP David Byrne David Copperfield David Garret de Gabriel Villela De Masi December DEIVID BIZER Denis Kozhukhin. Sala São Paulo. Piano. Der Teppich Desapego Descobrindo a Sicília. desenhos rupestres Design Dez anos sem David Foster Wallace Dia das Mães Dicionário de Ideias feitas Direitos Civis direitos civis dos negros nos EUA direitos humanos Dirty Old Man Discrimination Django livre Duomo de Monreale Duomo de Palermo Duomo de Siracusa Duomo di Catania Dürer Düsseldorf. Edgar Allan Poe Editora Zouk Edmund de Waal Ela Elefante branco eleições Elena Ferrante Elles Emancipation Emanuelle Riva Emmanuelle Riva Eneias e Dido Eneida Engels engenho Era Vitoriana Escamandro. escravidão nos EUA Esperanza Esperanza Spalding Esqui Estatuto Judaico. Ética Ética Aplicada Etna Europa Europas Schande Europe Europe 2014-2015 Evandro Rohden (editor da Kazuá). Ewa Kupiec FAAP Facebook fanfic. Fausto Feira do Livro de POA Feira do Livro de Porto Alegre 2012 Festival de blues do Mississipi Delta Bar Festival de Cannes filme de Paolo Sorrentino Filosofia Filosofia. Firenze. Flaubert Flores Raras Fluxus Fonte de Aretusa Fonte do Elefante François Ozon Frank Shipway Free Jazz Festival Frida Baranek FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO Funivia. Gál e Elgar Gália Cisalpina. Galleria degli Uffizi Gaza Gazpron Gérard de Nerval Giacomo Cuticchio Gilles Bourdos Godard Goeldi Goethe Goethe-Institut de Poto Alegre GORMLEY Gormley no CCBB do RJ Götterdämmerung Graça Infinita GRAFFITI GRAFFITI EM HOSPITAIS Gravidade Gray Greenpeace Gregório Graziosi Gripe Espanhola grunge Guerra da Secessão Günther Grass Hamlet Hannah Arendt Hans U. Obricht Hard Rockers Harlem Harold Bloom Heidegger Hélio Oiticica Henry Chinaski Henry Gray Hércules Barsotti. Herzog Holland Hopper Houellebecq e O mapa e o território Houston IA Idishkait Igreja argentina Igreja de Santa Lúcia Immanuel Wallerstein imprensa europeia Impressionismo impressionistas Impressionistas na coleção do MASP e Coleção Ludwig de Arte no CCBB/SP Indymedia Infinite Jest Instituto NT. Instituto Tomie Otahke e Fundación Joan Miró ínsubres Isabelle Huppert Itália James Liberato James Wheeler e Eddy "The Chief" jazz Jazz às quintas JazzB Jean Renoir Jean-Louis Trintignant Jennifer Lawrence Joaquim Trier Joaquin Phoenix Joseph Beuys Juan A. Bayona judeidade Juliano Dornelles Juliette Binoche Kandinsky KEN JOHNSON Khao Lak Kleber Mendonça Filho La Valletta Lago de Como Lago São Bernardo Lars von Trier Le Scuderie del Quirinale Lecco Lélia Almeida Leonardo Jochims Licoln Lil Square Lila e Lenu. LILIAN TONE Lincoln Linha do Tempo do Facebook e Diogo Mainardi. Lísias e Caráter. Live Science Livraria Leonardo da Vinci Livrarias cariocas Londres Lore Luc Besson LUCAS ARRUDA Lukás Macbeth Mãe Mãe Coragem e seus filhos Mãe Coragem no 19º Porto Alegre em Cena mal Malcolm-X Malta MAM Manfredo Schmiedt. Mangueira Manifestações no Brasil Marcel Pagnol Marcello Antony MARGS Maria Antonieta Maria João Pires Martin Luther King Jr. Marx MASP Matheus Reckziegel Meditação e Budismo. Meditação. mega tirolesa Melancolia Melhor Atriz Memorial do Holocausto. Mercado de Siracusa Michael Haneke Milão Milão romana Milton Pokorny minas de cobre da CB Minas do Camaquã Miró Miró na Caixa Cultural de SP MIS SP Miss Violence Mississipi dela Blues Festival mitos gregos Monet. Monowitz. Morphosis Mosteiro dei Bennedittini Moustache MUBE Muek mulheres München Museo Santa Giulia Museu Arqueológico Regional Antonio Salinas Museu D' Orsay. Museu da Resistência Alemã Museu da Segunda Guerra Mundial Museu de Arte deo Rio Museu Nacional de Arqueologia Museus do Vaticano Mutter Courage Myanmar. Nação Islã Nápoles Napoli narcotráfico nave-mãe Negro. Negros Netflix Nietzsche Ninfomaníaca No Nó da Orelha Nota de rodapé Nouvelle Vague O Capital O dia da carnificina O impossível O Manifesto Comunista O Moinho e a Cruz O Olimpo Carioca O rei pálido O som ao redor O Triunfo da Morte O'Orfeu Obrist ocupação nazista Odeon On the Road ópera Orquestra Sinfônica da UCS Os melhores filmes de 2013 Oscar 2013 Oscar 2014 Oscar Wilde OSESP Oslo 31 de agosto Pablo Larrain Pablo Trapero Palazzo Abatellis Palazzo Braciforte Palazzo dei Normanni Palermo Palmyra Panormus Paralaxe parangolés Parerga e Paralipomena Parerga und Paralipomena Paris Pasturo Pat Metheny Pat Metheny e Chris Potter Pat Metheny Quartet Patricia Frisbey Paul Bowles Paul Klee Penetráveis Pensamentos demasiadamente humanos... Peste Antonina Peste Negra Petzold Piani di Bobbio Piazza de Siracusa Piazza del Duomo Pinacoteca de Brera. Pinacoteca de SP Pinacoteca do Estado de SP Pinochet. Tailândia PINTURA DE PAISAGEM Pip Pistoia Playsound Poema. Viagem abissal. poesia Polanski Pomona College Ponte Romana. Porta de Augusto Porta di Castro B&B Porta Pretória Porto Alegre Porto. Praga de Justiniano praia Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2013 Press. Prism Prometeu Prometheus Prometheus Unbound pupi Pussy Riot Putin Qinho e música carioca Quattro Canti Que horas ela chega? Obra. Anna Muylaert Quentin Tarantino racismo Rafael Sanzio e os 500 anos de sua morte Raffaelo Rammstein Recife Remanso Renascimento Alemão Renoir restaurantes em Porto Alegre Revolução Francesa Ricardo Vogt Richard Horowitz Rio de Janeiro RJ RJ e SP RJ. cinema e arte Robert Löhr robô. Rodrigo Jaeger Roma Ron Daniels Rothko Chapel RS Rudiney Kopp Rudresh Mahanthappa Russel. Rússia Sabine Azéma Saint John's Cathedral Sala São Paulo Salvador Dalí no CCBB e Ron Muek no MAM Rio Sang-Soo Santo Grão São Francisco de Paula São Paulo São Raimundo Nonato Scarlett Johansson Schopenhauer Schubert Sean Penn. Sebo Berinjela Sertão Shakespeare Shelley Sicília Sicily Siracusa Snowboard sofrimento Sokurov Sônia Braga. Soundgarden Spielberg Spike Jonze Stauffenberg. Stefan George Strauss Suíça suicidio suicídio Susan Sontag Suu Kyi Swiss Switzerland - Trip 2014 Tânger Tauromaquia Teatro Carlos Gomes Teatro Massimo Teatro Romano Tel-Aviv Temple Terceiro Reich Terence Davies Terrence Malick The Pale King The Turn of the Screw Theatro Municipal do RJ. Casa Daros. Livraria Cultura. Theatro São Pedro de SP Théophile Gautier Therese D Thérèse D Thiago Lacerda Thiago Reckziegel Thierry Binisti títeres Tom Waechter Tom Waits Toscana Tournay Tradução de Rosana Jardim Candeloro Trier Trip 2015 Tristão e Isolda trompete Truffaut Tucídides. túmulo de Schopenhauer em Frankfurt TURNER UFRGS Uma garrafa no Mar de Gaza Valletta Viagem Viagem à Europa Vienna Vijay Iyer and Chris Potter Vijay Iyer e Rudresh Mahanthappa. Villa 31 Violência contra a mulher Virgílio Wagner Walt Whitman Walter Gropius Walter Salles Wannsee Westminster Abbey When we were Apollo Who killed Malcolm X? Wien William Kentridge William Turner Willys de Castro Wood Woody Allen WWF Yann Martel Yayoi Kusama Zachary Weil Zafón Zizek

Visualizações de página