O rico e multifacetado legado da literatura de García Márquez não pertence apenas aos colombianos. Pertence também a todos os latinos-americanos, que compartilham de um modo de existir tão similar, de uma imagética povoada de heróis, de cavaleiros, de manobras na Cordilheira dos Andes e de deuses estabelecidos pelos povos originários.
Gabo tinha uma estreita relação com Cuba. Faleceu no México, capital, e nasceu em Aracataca, na Colômbia. Amanhã, 17 de abril de 2024, a Feira Internacional do Livro da Colômbia abrirá uma série de eventos para celebrar os dez anos de falecimento de Gabo, que completaria 100 anos em 2027, uma outra efeméride a ser amplamente festejada.
Cedo, li alguns de seus livros, que estão inscritos dentro da perspectiva denominada de realismo mágico na América Latina. Quem não se emocionou com a família Buendía na fictícia cidade de Macondo, em "Cem anos de solidão"?
Na medida em que sua obra é atemporal, vou começar a reler alguns livros dele como forma de homenagear sua memória e honrar o seu legado de escritor, jornalista, ativista político e apaixonado pelo cinema.
Salve, García Márquez, para sempre entre nós!