Hoje, li um pouco alguns koans do Zen Budismo e algumas passagens das palavras de Buda. Como é difícil e abstrato para nós, ocidentais e criados na esteira do cartesianismo, compreendermos o que é a 'impermanência'! Dediquei mais de 20 anos de minha formação filosófica a estudar as determinações do Ser, e mais dez anos, já afeita aos saberes do Budismo, a tentar internalizar a prática budista, que sinaliza a proeminência do Não-Ser. Participando do grupo de pesquisa GAIA, Grupo de Ações e Investigações Autopoiéticas, há dois meses apenas, meu foco de leituras e preocupações se alteraram decisivamente e, agora, penso que devo me ater ao meu Vir-a-Ser, que me levará, inexoravelmente, à sabedoria da 'impermanência'. Como corolário disso, sofrerei menos, espero. Continuo a considerar que Schopenhauer é claro e, mais que isso, eterno!
Nossa, adorei essa leitura, me fez pensar na vida e seus mistérios, nas perdas que tive e que me fizeram sofrer!
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