Amigos e leitores! Vocês não podem imaginar minha alegria por estar na quarta edição do BMW Jazz Festival no RJ (que rolou também SP e BH). Estive na segunda noite do Rio, no Teatro do Vivo Rio, no Aterro, defronte ao portão do MAM. Retirei meu ingresso no guichê dos tickets comprados pela WEB con tranquilidade. Entrei, sentei-me no bar e degustei um wisky. Fiz umas fotos e logo dirigi-me à mesa no primeiro nível do camarote, na qual me sentei em um lugar privilegiado do teatro-bar, com uma visão de palco de cima, em diagonal, à direita, e um garçon ao nosso dispor. Primeiro, fiquei um pouco chateada ao saber que o guitarrista do grupo de Dave Holland, Kevin Eubanks, por problemas pessoais, não pôde vir ao Brasil. Já sabia disso na quinta pelos jornais de SP e RJ. No entanto, fui com grande expectativa para a segunda noite. Fazia apenas 21 graus e a noite estava linda! Cheguei bem antes e pude perceber a presença de alguns famosos, que se sentaram às mesas no setor abaixo do meu, na plateia, bem defronte ao palco. Fiz várias fotos com zoom e no modo noturno. Espero que fiquem boas neste blog e não percam sua definição. Dave Holland tocou com o lendário Miles Davis e também com o grupo de Pat Metheny. Estou ouvindo agora o CD "Like Minds", de 1998 (com Burton no vibrafone; Corea no piano; Haynes na batera, Holland no contrabaixo; e Pat na guita), que ganhei de uma grande amiga, já falecida, em 1999. Segue uma foto de Holland, iniciando o show:
No final da década de 60, Miles Davis ouviu Dave Holland tocando e o convidou para gravar com ele. Holland mudou-se, então, para NY e lá gravou um dos CDs que mais aprecio, o "Bitches Brew", de Miles. Sua carreira deslanchou...
Na foto acima, o pianista de jazz, de alto nível, que eu ainda não havia ouvido ao vivo, Craig Taborn. O trio tocava sorrindo, muito empolgado com a plateia brasileira, que os aplaudia em cada tema, especialmente, na linda composição "Breathe" do álbum "Prism".
A seguir, o inventivo e hiper-ativo batera, Obed Calvaire:
Ele, após seu solo e suas batidas de fusion, desceu até a plateia, conversou com um monte de gente, fez fotos com fãs e se sentou em uma mesa de músicos brasileiros, que estavam por lá no delírio total!
Com umas pegadas de funk e de prog rock, o trio embelezou a noite do BMW Jazz Festival no RJ e fez feliz cada um que esteve lá, certamente. O trio, a seguir, em uns minutos de performance. Lamentavelmente, errei com o controle do volume e não há áudio:
Na segunda parte desta noite do BMW Jazz Festival, o trompetista Chris Botti subiu ao palco com uma big band. Na composição, o guita carioca Leonardo Amoedo fez bonito, mas achei tudo muito comercial e me retirei no quarto tema. Para mim, o que Botti faz não é jazz! A rigor, detestei o cara!
Ainda no RJ, fui ao CCBB conferir a exposição de 180 peças de Dalí e tentei visitar as esculturas do famosésimo australiano Ron Muek, mas foi uma bad trip. O cara virou um cult entre os cariocas e as filas eram quilométricas em seu último dia de exposição no MAM Rio. Assisti, por fim, neste domingo, a uma estreia no cinema, do norueguês Joaquim Trier, com o seu "Oslo, 31 de agosto"; é um filme de 90 minutos, sobre o vazio, as drogas e o suicídio. Pesado, porém belo, com um epíteto a Schopenhauer. A última foto que segue é da exposição de Salvador Dalí do RJ. That's it! Thanks a lot, my friends and general audience!
Muito legal! Que baita momento!
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