Ao final de minha viagem, estive passeando em Ortígia, uma ilhota ligada a Siracusa por duas pontes. Chegando lá de trem (saindo da Catânia, onde eu estava hospedada), encontrei-me com a baiana Patrícia Kalil, mentora do blog "Descobrindo a Sicília", e que muito me ajudou a elaborar o roteiro de viagem pelo país, além de ter respondido a todas as minhas dúvidas. Pude caminhar com ela durante a tarde na antiga Ortígia, cuja fundação data do século VII a. C. realizada por gregos procedentes de Coríntio. Encontramo-nos junto às ruínas do Templo de Apolo e, no final do passeio, fizemos esta foto na Fonte de Artemis, na Praça de Arquimedes:
Patrícia acompanhou-me até a Catedral de Siracusa e à Igreja de Santa Lúcia, padroeira da cidade.
A Catedral de Siracusa, ou Duomo de Siracusa, é algo particular! Eu já havia visto algumas fotos, mas apreciar uma obra de arte tão eclética, ao vivo, é uma outra experiência! O Duomo mistura o estilo do Barroco tardio com alguns detalhes do Barraco espanhol. Na lateral do Duomo, observam-se as antigas colunas de um templo a Athenas. Seus capitéis são dóricos. Veja, a seguir:
No entanto, na parte superior do Duomo, a colunata que mantém a catedral tem capitéis dóricos. Andrea Palma assina a reconstrução do prédio, porque, como expliquei em um post anterior, todo o Leste da Sicília foi destruído por um terremoto no século XVIII.
A foto acima é de uma pequena capela, dentro do Duomo, em estilo bizantino! Austera e bela! Também há um nicho consagrado à padroeira da cidade, Santa Lúcia, com algumas relíquias expostas à visitação.
Acima, sou eu imitando a caminhada de "Malena", longa de G. Tornattore, filmado em Noto e nesta Piazza del Duomo, em Siracusa. Ao fundo, está a igrejinha de Santa Lúcia. Lá, não se pode fazer fotos. No altar, encontra-se, para o arrepio dos apreciadores de arte barroca contrarreformista, a magistral tela de Caravaggio, "O sepultamento de Santa Lúcia".
Acima, vê-se a Fonte de Aretusa que remonta a um mito grego: Artemis colecionava ninfas. Aretusa era uma delas. Um dia, ao tomar um banho nua em um rio, fez um fã obsessivo, Alfeu. O tal Alfeu a perseguiu de tal forma, que Artemis teve de intervir para salvá-la: transformou a ninfa nesta fonte e o tarado Alfeu, em um rio. Nas águas desta fonte há uma abundância de plantas de papiro. Em Ortígia, alguns dos souvenirs são produzidos à base de papiro.
Abaixo, uma foto do antigo Mercado de Ortígia, no qual há bancas de frutas sicilianas e frutos do mar!
Para encerrar este relato, a Patrícia levou-me, no meio daquela tarde de fevereiro, para comer em uma espécie de delicatessen, na qual encontramos os maravilhosos produtos sicilianos, acompanhados de um vinho tinto local:
Agradeço, publicamente, à atenção da Patrícia Kalil, que viajou a Siracusa para me conhecer e passear comigo. Para quem vive na Sicília há oito anos, como ela, pude desfrutar de uma companhia alegre, parceira e conhecedora da cultura local! Voltarei a Siracusa em 2017 para visitar o que não foi possível conferir em um bate-e-volta de um dia.
A foto acima é de uma pequena capela, dentro do Duomo, em estilo bizantino! Austera e bela! Também há um nicho consagrado à padroeira da cidade, Santa Lúcia, com algumas relíquias expostas à visitação.
Acima, sou eu imitando a caminhada de "Malena", longa de G. Tornattore, filmado em Noto e nesta Piazza del Duomo, em Siracusa. Ao fundo, está a igrejinha de Santa Lúcia. Lá, não se pode fazer fotos. No altar, encontra-se, para o arrepio dos apreciadores de arte barroca contrarreformista, a magistral tela de Caravaggio, "O sepultamento de Santa Lúcia".
Acima, vê-se a Fonte de Aretusa que remonta a um mito grego: Artemis colecionava ninfas. Aretusa era uma delas. Um dia, ao tomar um banho nua em um rio, fez um fã obsessivo, Alfeu. O tal Alfeu a perseguiu de tal forma, que Artemis teve de intervir para salvá-la: transformou a ninfa nesta fonte e o tarado Alfeu, em um rio. Nas águas desta fonte há uma abundância de plantas de papiro. Em Ortígia, alguns dos souvenirs são produzidos à base de papiro.
Abaixo, uma foto do antigo Mercado de Ortígia, no qual há bancas de frutas sicilianas e frutos do mar!
Para encerrar este relato, a Patrícia levou-me, no meio daquela tarde de fevereiro, para comer em uma espécie de delicatessen, na qual encontramos os maravilhosos produtos sicilianos, acompanhados de um vinho tinto local:
Agradeço, publicamente, à atenção da Patrícia Kalil, que viajou a Siracusa para me conhecer e passear comigo. Para quem vive na Sicília há oito anos, como ela, pude desfrutar de uma companhia alegre, parceira e conhecedora da cultura local! Voltarei a Siracusa em 2017 para visitar o que não foi possível conferir em um bate-e-volta de um dia.