Apaixonei-me por Milão, definitivamente, quando caminhei por Brera. Cheguei pela estação férrea Porta Garibaldi. Esta porta é uma das seis portas que protegiam a cidadela medieval (chamada de Porta Comasina, porque indicava a direção de Como). Passou a ser chamada de Porta Garibaldi, exaltando o herói, após a Unificação Italiana. Abaixo, fotos:
Caminhando pela Corso Como, segui até o bairro de Brera. Passei por uma feira de rua e alcancei os bares, cafés, antiquários e galerias de arte. Almocei por lá um ravioli à bolonhesa. Logo após, entrei na Pinacoteca de Brera, aberta ao público em 1809. O prédio era dos jesuítas, transformado em uma pinacoteca, no primeiro andar, para guardar uma coleção de arte muito expressiva. A mentora desse espaço foi Maria Teresa da Áustria. Napoleão, quando conquistou a capital de Reino da Itália, desarticulou uma série de funcionalidades em Milão e mandou destruir igrejas, mosteiros e conventos. A pinacoteca, pois, passou a abrigar o acervo desprezado pela era napoleônica e às belas obras sacras juntaram-se muitas outras, especialmente, telas das escolas veneziana e lombarda. No pátio interno do prédio, no qual também funciona a Academia de Belas Artes de Milão (fui espiar os alunos nas salas de aulas), bem no centro, encontra-se o próprio Napoleão em bronze, representando "Marte Pacificador", obra do grande artista italiano Antonio Canova. Vejam as fotos abaixo:
A seguir, algumas fotos de obras renomadas, que estão na Pinacoteca de Brera. O ingresso custa 10 euros e, no meu ponto de vista, é imperdível para quem visita Milão e se interessa por História, Arte e Cultura!
"A descoberta do corpo de São Marcos", de Tintoretto. |
"Fiumana", de Pelizza da Volpedo. |
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ResponderExcluirThat's awesome My friend u observe the Pagan and Christian art mixed through the history LINE! Wonderful
ResponderExcluirI didn't understand your aesthetic observation, Arthur. Could you explain again? Thank you so much. Cheers!
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