Falta de educação está na moda?
Há duas semanas, venho refletindo, em minha coluna no Diário Regional, sobre a educação formal de nossos tempos e sobre o “ocupar-se de si mesmo”, tão caro ao homem antigo, porém rechaçado pela sociedade contemporânea.
O que tem me chamado mais a atenção, no dia-a-dia, é a falta de educação das pessoas, quanto aos seus modos, pela maneira de se manifestarem por e-mail ou pessoalmente, no comércio, em sala de aula, dentro do ônibus. Recebi um e-mail, na semana passada, que me chocou! Não obstante as idiossincrasias dos indivíduos, há que se manter um certo nível da linguagem coloquial e, ao menos, em se tratando de uma mensagem eletrônica, fazer uma saudação ao destinatário e assinar o nome próprio ao final. Isso seria o mínimo!
Em sala de aula, neste semestre, tem sido lamentável. Os alunos entram em aula com sanduíches e refris, cafés e assemelhados, fora o fato de que a maior parte chega sempre atrasada à sala. A aula inicia-se e lá estão eles devorando os seus lanches. Ao final, é raro o aluno que leva os seus resíduos para o lixo. Ao terminar minha aula, eu ajeito as mesas e cadeiras e recolho todo o lixo da sala. Não quero que associem a minha pessoa à sujeira acumulada sobre as mesas e sobre o chão. Invariavelmente, saio da sala e apago as luzes. No percurso, até a saída do prédio, vou apagando as luzes das outras salas, que foram deixadas com as lâmpadas acesas.
Voltando de Porto Alegre, dentro do ônibus intermunicipal, além de não conseguir acessar o meu assento, no início da viagem, em função de que os indivíduos dos assentos da frente sequer se sensibilizaram com o meu esforço para me sentar no lugar comprado, ao final da viagem, ligamos uma lâmpada bem acima de nosso assento para guardar alguns objetos na mochila. Qual não foi a minha surpresa quando o rapaz do assento da frente retorceu a sua mão para trás e tentou desligar a nossa lâmpada. Perdi a compostura: dei um ‘tapinha’ na mão dele e fiquei indignada! Essa experiência foi demais para mim e inspirou-me a escrever esta reflexão, porque só pode ser moda mesmo a falta de educação que acomete as pessoas, especialmente, os jovens!
É concordo com você amiga. A educação, aquela de nossos avós e pais, está se perdendo. Dificilmente ouvimos um "obrigado" hoje já subtituido pelo "Valeu" nas girias adolescentes que já romperam barreiras para a vida adulta. Creio que um coisa que me choca, é, apesar de eu ser um fumante também, tenho o mínimo de respeito pelo próximo que admito que ninguém é obrigado a conviver com o meu vicio, e sempre que acendo um cigarro, vou para algum lugar longe das pessoas, aberto e que não incomode as pessoas, digo que os meus colegas de vicio não assumem a mesma postura!
ResponderExcluirBom A questão do ônibus, descrita, é lamentável, não tenho opinião à emitir pois é simplesmente inaceitável este comportamento, é uma invasão de espaço alheio, porém é de certa forma comum nos ônibus e até nos aviões atualmente!
Bjus querida!