Assisti também ao "A dama de ferro", de Phyllida Lloyd, no Rio de Janeiro. Olha, pessoal, conheci o pai de minha filha, portenho, e mais dois argentinos, recém-saídos do front da Guerra das Malvinas, em 1983. Ouvi muitas histórias contadas por eles e, parece-me, que a imagem da Margaret Tatcher, que o longa tenta vender, não fecha com os fatos históricos.
O filme inicia-se com a 'dama de ferro' mergulhada em sua demência, hoje intitulada, tecnicamente, de "Alzheimer". Certamente, isso causou um desconforto para os filhos e netos da ex-Primeira Ministra da Grã-Bretanha. O caso com a posse das Ilhas Falklands, ou Malvinas para os 'hermanos', continua atual na iminência dos 30 anos do conflito armado. O príncipe esteve por lá, logo após seu casamento, e isso chamou a atenção da opinião pública mundial.
Argentinos e britânicos detestaram o filme e o "The Telegraph" foi o tablóide inglês que mais detonou o longa, que concorre ao Oscar de melhor filme e Meryl Streep busca uma estatueta, de Melhor Atriz, concorrendo pela 17ª vez.
A atuação da atriz é memorável, mas o longa tem problemas e agrava um litígio entre os dois países. Afora isso, ela foi homenageada no Berlinale 2012 com um Urso Honorário. Bem merecido!
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