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Lembrei-me agora de meus amigos Elstor e Rainer, que vivem em Hamburg: como seria bom se eles pudessem me acompanhar à apresentação da peça "Mãe Coragem e seus Irmãos", no Theatro São Pedro, no dia 8 de setembro. Anotei em minha agenda que hoje, dia 26 de agosto, os ingressos seriam vendidos pela WEB a partir das 8h, pelo site do Ingresso Rápido. Quase esqueci-me disso, mas, por volta das 13h15, consegui comprar o penúltimo ingresso para o camarote do segundo andar do Theatro São Pedro, de Porto Alegre (foram vendidos 12 mil ingressos para os espetáculos do Porto Alegre em Cena deste ano até o dia de hoje!). Estou contente com isso! Essa peça é muito famosa! Eu vi uma montagem em São Paulo, há muitos anos atrás, e estou ávida para assisti-la em setembro, agora realizada pelo grupo teatral remanescente de Brecht, a Berliner Ensemble, fundada em 1949. A peça em questão foi escrita em 1938, quase que às vésperas da explosão da Segunda Guerra Mundial. No texto, a anti-heroína Ana Fierling, apelidada de 'mãe coragem', passa o início da guerra empurrando seu carroção, vendendo roupas, bebidas e comida aos soldados para poder sustentar seus três filhos. O período histórico é o da Guerra dos 30 Anos, que ocorre entre 1618 e 1648, na Europa. Logo depois, Ana fica apenas com a filha, Kattrin, que é muda, uma vez que os filhos homens são recrutados. Ruth Escobar produziu essa peça, na década de 60, com Lélia Abramo no papel de "Mãe Coragem", e seu marido, Alberto D'Aversa, na direção. Sérgio Ferrara também a montou em São Paulo, em 2002, com Maria Alice Vergueiro no papel principal e adaptação de Alberto Guzik. O saudoso ator, tradutor e diretor Fernando Peixoto, que faleceu neste ano em Porto Alegre, e que tive a honra e a alegria de conhecer nos idos de 80, quando eu era aluna da UFRGS, época em que prestigiava com afinco o teatro e a produção cinematográfica locais, foi ligado ao Teatro Oficina de SP e participou como ator das montagens de "Galileu Galileu" e "Na selva das cidades", ambas de Brecht, com direção de Zé Celso Martinez Corrêa. Depois disso, Fernando sai do Teatro Oficina. Antes das montagens, Fernando Peixoto e Zé Celso assistiram juntos à atuação do grupo Berliner Ensemble, em Berlin, e voltaram ao Brasil cheios de ideias para montarem versões do teatro épico de Brecht. Vou conferi-lo em 8 de setembro, com o TSP lotado. Comentarei as minhas impressões depois, por aqui. Boa semana a todos!
Lembrei-me agora de meus amigos Elstor e Rainer, que vivem em Hamburg: como seria bom se eles pudessem me acompanhar à apresentação da peça "Mãe Coragem e seus Irmãos", no Theatro São Pedro, no dia 8 de setembro. Anotei em minha agenda que hoje, dia 26 de agosto, os ingressos seriam vendidos pela WEB a partir das 8h, pelo site do Ingresso Rápido. Quase esqueci-me disso, mas, por volta das 13h15, consegui comprar o penúltimo ingresso para o camarote do segundo andar do Theatro São Pedro, de Porto Alegre (foram vendidos 12 mil ingressos para os espetáculos do Porto Alegre em Cena deste ano até o dia de hoje!). Estou contente com isso! Essa peça é muito famosa! Eu vi uma montagem em São Paulo, há muitos anos atrás, e estou ávida para assisti-la em setembro, agora realizada pelo grupo teatral remanescente de Brecht, a Berliner Ensemble, fundada em 1949. A peça em questão foi escrita em 1938, quase que às vésperas da explosão da Segunda Guerra Mundial. No texto, a anti-heroína Ana Fierling, apelidada de 'mãe coragem', passa o início da guerra empurrando seu carroção, vendendo roupas, bebidas e comida aos soldados para poder sustentar seus três filhos. O período histórico é o da Guerra dos 30 Anos, que ocorre entre 1618 e 1648, na Europa. Logo depois, Ana fica apenas com a filha, Kattrin, que é muda, uma vez que os filhos homens são recrutados. Ruth Escobar produziu essa peça, na década de 60, com Lélia Abramo no papel de "Mãe Coragem", e seu marido, Alberto D'Aversa, na direção. Sérgio Ferrara também a montou em São Paulo, em 2002, com Maria Alice Vergueiro no papel principal e adaptação de Alberto Guzik. O saudoso ator, tradutor e diretor Fernando Peixoto, que faleceu neste ano em Porto Alegre, e que tive a honra e a alegria de conhecer nos idos de 80, quando eu era aluna da UFRGS, época em que prestigiava com afinco o teatro e a produção cinematográfica locais, foi ligado ao Teatro Oficina de SP e participou como ator das montagens de "Galileu Galileu" e "Na selva das cidades", ambas de Brecht, com direção de Zé Celso Martinez Corrêa. Depois disso, Fernando sai do Teatro Oficina. Antes das montagens, Fernando Peixoto e Zé Celso assistiram juntos à atuação do grupo Berliner Ensemble, em Berlin, e voltaram ao Brasil cheios de ideias para montarem versões do teatro épico de Brecht. Vou conferi-lo em 8 de setembro, com o TSP lotado. Comentarei as minhas impressões depois, por aqui. Boa semana a todos!