Estou aqui degustando um Carmenère e saboreando as minhas compras de hoje na Livraria Cultura de Porto Alegre! Quando se trata de Pat Metheny, sou suspeita. Fui ao RJ, pela primeira vez, em julho de 1980, na companhia de uma amiga. Conheci um carioca, que era amigo de Milton Nascimento, e conhecia muito a música que se fazia na época, nacional e internacional. Tudo o que o cara me indicou, saí à procura. Ele comentou comigo sobre um tal Pat Metheny. Não deu outra: comprei lá no RJ mesmo meu primeiro vinil do Pat, "New Chautauqua", álbum de 1979, terceiro de sua carreira de guitarrista. Não o tenho mais, apenas outros dois em CD. Pat tocava, então, com Bob Moses e Jaco Pastorius. Mais tarde, com Lyle Davis, Danny Gotlieb e Eberhard. Tenho um CD de Charlie Haden, em que o mesmo dialoga com a guita de Pat, o belo e melancólico álbum "Beyond the Missouri Sky", que o meu querido amigo Francisco Marshall me presenteou no idos de meu aniversário em 1995. Eu o considero precioso! Também tenho um Pat com quarteto (Burton, Corea, Haynes e Holland), o álbum "Like Minds". O "Unity Band", comprado hoje, que arrebatou um Grammy em 2012, tem Chris Potter (saxofonista tenor, brilhante fusionista, que acaba de lançar uma suíte inspirada na "Odisseia", de Homero, o álbum "The Sirens", que estou à cata!), Antonio Sanchez e Ben Williams na retaguarda instrumental. Divino, mas isso é muito pessoal! Da Esperanza Spalding, que comecei a ouvir no final de 2011, comprei o "Radio Music Society", seu último álbum. Considero-o irregular e recomendo os temas em que se ouve um guitarrista jovem, de quase 30 anos, e muito virtuoso: Ricardo Vogt, natural de Santa Cruz do Sul, no Brasil há alguns dias, gravando seu primeiro álbum solo. Só para se ter uma ideia, na semana passada, o Milton Nascimento gravou uma faixa com ele, participando de seu CD. Vamos aguardar! Ele já se foi, mas voltará logo. Nesta semana, a banda de Esperanza Spalding excursiona pela Indonésia! Sobre o Vijay Iyer, pianista, para quem não o conhece ainda, não encontrei seu último álbum em Porto Alegre, o "Accelerando", mas comprei o "Reimagining", porque o sax alto é representado pelo maravilhoso Rudresh Mahanthappa. Com os instrumentistas Stephan Crump no baixo e Marcus Gilmore na batera, Iyer, americano de origem indiana, é um dos pianiastas de jazz mais versáteis e de estirpe inovadora na cena jazzística contemporânea. Vale a pena procurar no You Tube e checar se vocês apreciam sua música, sejam composições originais ou covers. No segmento da música erudita, comprei o último CD de Antonio Meneses, o violoncelista que mais aprecio. Já fui atrás dele, inclusive, no Festival de Música Erudita em São José dos Campos/SP, em julho de 2005. O CD de Meneses traz duas interpretações de concertos para violoncelo, de Gál e de Elgar. Não o ouvi ainda. Isso vai ficar para amanhã à noite, após a labuta diária! Boa-noite!
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