Estando em Palermo, virei a cidade em cinco dias. Quero dar um destaque, antes de tudo, para o BeB o qual escolhi a dedo, em função das fotos e dos comentários de viajantes do Trip Advisor. Trata-se do 'Porta di Castro BeB', localizado no centro histórico, na própria Via Porta di Castro, bem pertinho do Mercato Ballarò e ao lado, praticamente, da Praça Victória e das ruínas da residência de Panormus, que comentei na primeira parte deste post. Percebi pelas indicações do funcionário do BeB o quanto o palermitano é orgulhoso de seus mercados e de sua cidade, em geral. Tudo para eles é "belo" ou "belissimo"! A Itália e a Sicília são o reino do superlativo, herança dos romanos. Os brasileiros também carregam um pouco deste legado por atavismo! Seguem fotos da Porta di Castro BeB, que eu recomendo muito pelo atendimento, pelo patrimônio que é a casa e pelas obras de arte espalhadas por toda a área:
Observem o contraste entre o clássico e as mesas e cadeiras em acrílico do pequeno salão no qual o café da manhã é servido. Há uma máquina de café e frutas da época. Eles fazem na hora um misto quente com aquele "prosciuto" italiano e um "formaggio" tipo estepe, que só lá mesmo a gente encontra. O piso, o teto entalhado e a porta feita a mão em madeira de lei foram mantidos no saguão de entrada do BeB, que eram, originariamente, de uma igreja do século XVII. Ao lado desta área, há um corredor e uma longa escada, com quatro níveis. Fiquei em um apartamento completo lá em cima, no último andar, com uma linda vista da ruela na qual está o BeB. Não há elevador na construção, que é toda reformada e repaginada. Eles carregam a mala da gente até lá. Na vista da sacada, há muitos varais, muitas roupas coloridas, até roupas íntimas, esvoaçando com o ventinho frio de inverno, mas um inverno bem ameno, porque a temperatura variou de 9 a 17 graus nos dez dias em que estive na Sicília.
O apartamento era amplo, limpo e com uma boa luminosidade. Adorei e lá passei cinco ótimas noites! Abaixo, uma foto do salgado típico dos sicilianos, que pode ser recheado com inúmeras opções. Comi um de fungui e outro de alcachofras. É o "arancino". "Arancini", no plural. A base do recheio é sempre o arroz com açafrão. Por fora, ele tem uma espécie de farinha de rosca e é frito ao final. Achei-o grande demais para mim. Se fosse menorzinho, eu poderia ter saboreado mais uns dois tipos. O mais famoso é o Arancino di Burro (manteiga).
Ro,muito bem descrita tua viavem, acompanhei-te mentalmente. Lugar riquissimo ao que se refere a historia, arquitetura, artes e a beleza natural. Eu ainda nao tinha lido teu novo Post de tua viagem á Sicilia e Malta. Para nós foi uma continuacao do nosso dia de ontem aqui no "Einkaufzentrum" tem uma semana italiana com produtos nao reguläres e resolvemos fazer um jantarzinho italiano. Pois Como no programa de TV tinhamos visto que a ORF (TV Austriaca) estaria apresentando a opera de Verdi "I due Foscari" que teve premiere aos 25.02.2016 no Scala de Milano. Como ficou difícil do Rainer ir ao teatro resolvemos celebrar em casa. Com ciabata, buro trentino, olivas, tomate desidratado, Bottarga di Muggine, queijo de Capretto Sardo, vinho Pinot Grigio de Barone Montalto da Sicilia, a sobemesa Occelli alla frutta e Grappa di Moscato e uma crostata di mele com um bom expresso,depois desta os dois boemios foram dormir ás 2 da madrugada. Foi um prazer participar de tua viagem na leitura, um carinhoso abraco e muito sucesso. Rainer e René
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