Fonte: Youtube
Arthur Schopenhauer (1788-1860)
Meu filósofo predileto, aquele que é considerado pela crítica filosófica de "irracionalista" e de "budista". Parece que nunca praticou a meditação, mas conseguiu compreender a essência da indestrutibilidade do ser após a putrefação cadavérica.Aprecio sua metafísica a tal ponto, que comecei a estudar Alemão em 2011 para lançar meu primeiro livro de tradução: seis ensaios de Parerga e Paralipomena, de 1851, que ainda não haviam sido publicados em Português no formato de livro. O trabalho foi editado pela Editora Zouk, de Porto Alegre, em 2016, e ainda está em seu catálogo. Existem dois volumes: o bilíngue e a edição apenas em Português, bem mais acessível. Encomendei a imagem da capa para um fotógrafo, o Erion Lara, quem produziu a expressão pictórica exatamente como a sonhei. Ficou muito linda e está relacionada com o conceito de Vontade na Natureza! A supervisão da tradução foi realizada por meu professor de Alemão, entre 2011 e 2015, Gilson Klemz, e pelo tradutor mineiro e professor de Estudos Clássicos da UFPR, Guilherme Gontijo Flores.Tive uma imensa alegria quando os seis ensaios foram traduzidos e finalizados para a edição. Meu trabalho é imperfeito; eu alteraria e corrigiria vários trechos, quatro anos depois. Todavia, foi minha primeira tentativa e tenho orgulho da coragem e do esforço investidos no projeto.No ano de 2011, estive em sua sepultura, no Cemitério Municipal de Frankfurt, na companhia de Rafael Trapp. Foi logo após essa experiência emocional, quase uma epifania, que decidi aprender mais um idioma, a de Goethe, e embrenhar-me nos originais do Parerga und Paralipomena, de Arthur Schopenhauer.
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