Ontem, ouvi o Papa Bento XVI, pela TV, fazer uma bênção apostólica às vítimas das enchentes de vários municípios brasileiros, em estado de calamidade. O que mais emocionou a todos não foram apenas as imagens de resgate de pessoas soterradas ou levadas pelas correntezas, mas a rede de solidariedade que se construiu rapidamente no Estado do Rio de Janeiro.
Assisti a uma reportagem sobre a doação de sangue aos bancos de sangue dos hospitais da Serra Fluminense. Havia entre os doadores pessoas que viajaram mais de duas horas, respondendo aos apelos da Defesa Civil.
Tenho amigos antigos em Petrópolis. São gaúchos de Porto Alegre, mas estão radicados há muitos anos em Petrópolis, cidade serrana na qual têm uma pousada luxuosa. Na quarta-feira passada, quando as primeiras imagens de destruição foram projetadas pelas TVs, fiquei extremamente preocupada em função deles e pelo fato de eu não me lembrar do nome de sua pousada.
Após contatos pela WEB, através do Facebook, por conta de que as linhas telefônicas deixaram de funcionar, minha amiga deu um retorno e comentou que a pousada não havia sido atingida pelos deslizamentos, uma vez que fica no bairro de Nogueira, em Petrópolis, não atingido pelas águas e quedas de barreiras.
O Governo Federal já havia liberado recursos para a prevenção de tragédias como essas. O problema é que apenas o Estado da Bahia, através de projetos técnicos multiprofissionais, enviou suas propostas de parte de vários municípios baianos. Os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, deveras atingidos em constantes enchentes nos últimos anos, não participaram do edital, segundo os observatórios sociais, hoje 31 no Brasil, coordenados pelo Instituto da Cidadania Fiscal, que tem a tarefa fundamental de promover o controle social dos gastos públicos.
Tragédias como as do Rio de Janeiro e de São Paulo continuarão ocorrendo em período de chuvas abundantes, se os governos municipais e estaduais não se organizarem, a partir de uma avaliação séria e profunda dos episódios e da concepção de projetos técnicos, que removam o pessoal que vive em áreas de risco e de obras necessárias à contenção das encostas das serras.
No momento em que vi a respeito da tragédia em Petrópolis logo pensei na Anete e em outras amigas que temos na região. Das outras amigas infelizmente ainda não obtivemos notícias, mas fico feliz em saber que com a Anete e família nada aconteceu.
ResponderExcluirEu e o Junior já fizemos doações para as 3 contas bancárias do BB (SOS Petrópolis, SOS Teresópolis e SOS Nova Friburgo) que está distribuindo a renda para ajudar os sobrevientes e a reconstrução das cidades.
Essas enchentes na região serrana, como foi noticiado nos jornais da globo, acontecem desde a década de 60. Mtas dessas enchentes afetaram exatamente os mesmos locais que foram afetados agora. Mtas pessoas morreram, em torno de 300, mtas para aquela época mas nada comparado com os quase 700 mortos de agora, e ainda assim, nada foi feito e novas construções foram feitas novamente nessas áreas de risco sem nenhuma fiscalização do município. É uma pena que as tragédias tenham que acontecem para as pessoas se mobilizarem, se solidarizarem, mas sem elas, talvez fosse cada vez mais difícil ver o lado humano das pessoas, que se esconde nas correrias do dia-a-dia das grandes cidades em que cada um só pensa no seu umbigo e que mtas vezes nem se dá ao trabalho de cumprimentar um vizinho, que dirá pensar no seu bem estar.
Muito bem, filha! Fico orgulhosa de ti e teu espírito solidário! Tudo bem por aí? Um grande beijo!
ResponderExcluirOi Rô! Obrigado pelos teus comentários ... é muito confortante (especialmente para uma canceriana longa daqueles que ama) ler tuas palavras ... Te amo amiga!
ResponderExcluirRespondendo tuas perguntas: o meu note já está adaptado para tomadas padrão europeu. Mas aqui em Paris estou usando um T simples mesmo. Tudo certo por enquanto. A carteirinha da ISIC aqui não serve pra muita coisa. Pesquisei todos os descontos no site deles antes de vir. Vou utilizá-la bastante somente em Amsterdam. Comprei muitos ingressos online, na loja da FNAC, os retirei quando cheguei aqui. E tb comprei o Museum Pass, sai mais em conta. Ainda tenho muitos lugares para visitar: Sorbonne, Ècole, Pantheon, Notre Dame, Opera, Moulin Rouge, Pere Lachaise e um mercado das pulgas.
Grande abraço. Boa viagem.
(Tu não tens como adiar tua ida à Praga em uma semana?)
Bj.
Jana.