A mídia tem explorado, insistentemente, a volta de Ronaldinho Gaúcho. Entendo pouco de futebol, mas dei meus pitacos nesta coluna quando da Copa do Mundo na África do Sul. Acho que me saí bem! Não aguento mais de ouvir falar de Ronaldinho Gaúcho, no entanto.
Ademais, fala-se agora na dupla “traição” de Ronaldinho Gaúcho, arregimentada por outras traições como a do empresário da novela das “Oito” da Globo (que, finalmente, terminou!); a traição da Amy Winehouse, em relação à expectativa de 12 mil fãs, que foram assisti-la, ao vivo, em um show em Floripa; e pelo longa que se encontra em cartaz, atualmente, em Santa Cruz do Sul, “A Rede Social”, que trai pelo roteiro simplificado e pela trama sem emoção.
Tenho uma página no Facebook, que gerencio há quase dois anos, blog, Orkut, Twitter, e mais três contas de e-mails para administrar. Posso me considerar uma adepta das redes sociais. O que o filme apresenta como mote principal é a ideia de que o Facebook teria sido concebido por um grupo de acadêmicos da Harvard University, interessado em relacionar-se com as acadêmicas da instituição.
Pelos depoimentos de Mark Zuckerberg, criador do Facebook e personalidade eleita pela revista Time em 2010, o website não foi erigido com vistas a colecionar mulheres, ainda que a ideia propulsora tenha sido a de criar um sítio de relacionamento.
As ações judiciais que teve de enfrentar, e que lhe renderam o desembolso de milhões de dólares a seus ex-colegas de universidade, associados, inicialmente, ao empreendimento, também lhe valeram a pecha de ‘traidor’.
O fato é que, talvez, o filme ‘desinforme’ mais o usuário, pouco familiarizado com as redes sociais, que o oriente, verdadeiramente, em relação às fontes que originaram o sucesso que é hoje o Facebook, especialmente entre internautas brasileiros.
De qualquer modo, vale a pena conferir o filme, mesmo com um roteiro meio problemático. A rigor, só se pode negar ou criticar aquilo que se conhece e, como já teria dito Nelson Rodrigues, “a unanimidade é burra”! Portanto, assistamos e façamos a crítica!
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