segunda-feira, 6 de maio de 2019

PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DA SÉRIE NAPOLITANA, DE ELENA FERRANTE

                                                                     
       Resenha do livro A AMIGA GENIAL – Elena Ferrante (Primeiro volume da S
                               Fonte: Google                                                  
                                                    

                          Primeira parte: sobre “A amiga Genial” (vol. I) 

Terminei de ler a “série napolitana”, de Elena Ferrante. Eu imaginei que pararia no primeiro volume, mas não foi o que ocorreu. A tetralogia inicia-se com A amiga genial, publicada na Itália em 2011; a série apareceu entre 2011 e 2014 na Europa. Não se sabe quem é Elena Ferrante. Há anos, o pseudônimo encobre uma personalidade cuidadosa, que preza a segurança e o anonimato. Os quatro romances foram publicados no Brasil pela Editora Biblioteca Azul, um selo da Editora Globo, a partir de 2015, com a eficiente tradução de Maurício Santana Dias.
Levei 29 dias para ler os quatro volumes, o primeiro em papel, os outros três em e-book. Terminei a leitura de mais de 1200 páginas exatamente no dia 25 de abril, uma data muito emblemática para os italianos, o Dia da Libertação, que celebra o término do fascismo de Mussolini e da ocupação nazista na Segunda Grande Guerra.
A partir disso, iniciarei minhas reflexões e impressões acerca da série, considerando, inicialmente, alguns elementos políticos e, em um segundo momento, a intertextualidade presente na obra e as ressonâncias que ecoam ao fundo, em meu ponto de vista bem particular.
Para uma maior compreensão do que segue, Raffaela Cerullo é chamada de Lina por todos e de 'Lila' apenas por Elena Greco (Lenuccia ou Lenu). Para quem não leu os quatro romances, já aviso que haverá spoilers pelo caminho.

Prólogo – Quando se ouve falar em Nápoles, a maior parte das pessoas tem como referência a gastronomia e a lembrança da famosa pizza napolitana. Sou cidadã italiana e já passei uma semana inteira em Nápoles, em janeiro de 2017. Estive no maravilhoso Museu Arqueológico napolitano; depois, visitei as ruínas de Pompeia. Viajei até Salerno, a parte final da costa amalfitana, e também fui conhecer os templos greco-romanos de Pesto, tão deliciosamente comentados por Goethe, em sua “Viagem à Itália”. Todavia, senti-me insegura em Nápoles, viajando sozinha. Achei a cidade suja e muito barulhenta, ainda que sua riqueza artístico-cultural tenha me arrebatado. Mesmo com todos os cuidados tomados, fui assaltada por um jovem africano na Praça Garibaldi. Tive um significativo prejuízo, mudei de hotel e passei um dia abalada. Fiz um esforço enorme para racionalizar o meu revés e segui viagem – sem celular. Eu vinha acompanhando a RAE, todas as noites no hotel, e soube que mais barcos haviam atracado no Porto de Nápoles e que dezenas de africanos haviam chegado à cidade (da Eritreia, de Gana e da Gâmbia). Houve uma onda de frio justamente naquela semana e a Diocese tentava aplacar o frio dessa população, angariando fundos para agasalhos e alimentação. Os africanos estavam todos perfilados na rua, no chão, que margeia a Praça Garibaldi, a uns 200 metros da entrada principal da estação de trem, da Napoli Centrale, vendendo produtos chineses. Exatamente ao meio-dia de um domingo, resolvi abandonar o hotel para o qual eu já havia pago todas as diárias e me trasladar para um outro, em uma região mais segura. Fui abordada por um africano de uns dois metros de altura. Ele puxou a minha mochila de minhas costas com muita força. Quase caí. Segurei a mala de viagem em um rápido impulso. Daí, a mochila se abriu e ele retirou, com sua enorme mão, tudo o que conseguiu carregar. Virei-me para trás e o vi correndo. Ninguém fez nada. Outros turistas passavam pelo trecho, rumo à estação. Fiquei muito chateada! Sem o celular - todas as minhas fotos se perderam -, segui viagem para a Grécia sem poder documentá-la. Esses africanos tinham sido aliciados pela máfia local.

Contexto político-cultural dos romances – Todas as informações que possuo foram garimpadas de um livro fantástico, o Gomorra, que retrata as máfias italianas. Foi publicado há mais de 10 anos na Itália pelo jornalista Roberto Saviano. Desde lá, ele vive sob escolta policial. Aqui no Brasil, faz dez anos que a Bertrand Brasil o editou.
No dia 25 de abril, li na imprensa italiana que o líder ultradireitista Matteo Salvini, Ministro do Interior do atual governo, negou-se a participar das comemorações do Dia da Libertação, ao visitar a cidade de Corleone. Salvini comentou à imprensa que, para ele, a data não passa de uma disputa clássica entre fascistas e comunistas. Silvio Berlusconi, que ocupou o cargo de Primeiro Ministro da Itália por nove anos no total, já questionava essa efeméride em sua época. Esse dérbi entre duas facções políticas assombra os quatro romances de Elena Ferrante. Ora alguns personagens são perseguidos pelos fascistas, ora outros se rendem ao apelo comunista e aos embates do proletariado napolitano.
No percurso da infância até a velhice dos personagens, levando em conta os mais militantes, não constatei referência alguma ao 25 de Abril nas páginas de Ferrante.
O que me deixou mais intrigada foi o fato de que os personagens principais, e suas respectivas famílias, não frequentam a igreja aos domingos (nos quatro romances). Não há menção à missa dominical tampouco às práticas católicas como a catequese, a primeira comunhão, a crisma e as confissões periódicas. A autora (ou autor?) da tetralogia certamente é agnóstica ou ateia. Entretanto, não considerar o exercício do catolicismo entre napolitanos da classe operária - na infância de Lenu e de Lila, as protagonistas -, parece-me um problema de verossimilhança. Procurei textos de resenhistas e de comentadores sobre a obra de Ferrante, mas não encontrei nada aprofundado sobre esse tema. A missa aos domingos, para os italianos, é uma prática profundamente arraigada à sua cultura religiosa e é a base de sua educação familiar. Não consigo imaginar a família de um humilde sapateiro (família de Lila) e a de um contínuo (família de Lenu) não frequentarem a igreja, ao menos, aos domingos, vestindo seus melhores trajes. É assim que percebi a obra como um todo, sem referências ao papado, sem beatices, sem dogmas religiosos! O filho que Lila tem com Stefano chama-se Gennaro (depois, apelidado de Rinu), nome do santo padroeiro de Nápoles. Vai entender!
Com relação à máfia napolitana, muito eu teria a comentar, mas tentarei não ser prolixa. A Camorra, como é conhecida a máfia de Nápoles, atua em toda a região da Campânia, mas hoje tem fortes laços com o crime internacional. É denominada, atualmente, de “sistema”, formada de um aglomerado de famílias, os clãs, com, aproximadamente, 250 gangues operando somente nessa cidade. A Camorra teria surgido em Nápoles nos séculos XVI e XVII. O porto napolitano recebe toneladas de produtos legais e ilegais diariamente, que são distribuídos por todo o país. O fato de ser uma cidade portuária foi decisivo para a implementação do crime organizado, desde a falsificação de artigos de luxo de grifes internacionais até a indústria de vários tipos de resíduos. Em dialeto napolitano, “ca + morra” significa “com a morra”, ou seja, com o jogo, nome de um jogo muito popular na Itália, que é a morra. O sentido seria de a organização criminosa atuar 'à maneira da morra'. Esse jogo pode se tornar violento e machucar os dedos dos jogadores no embate. Foi levado do Vêneto para o Brasil pelos imigrantes.
Nos romances de Ferrante, da série napolitana, a família Solara, que atua na periferia - na qual Lenu, Lila e demais personagens vivem -, envolve-se com a corrupção, com o crime, com a lavagem de dinheiro e, mais adiante, com o tráfico de drogas. A violência é a tessitura da narrativa, desde a primeira infância até a velhice dos personagens, como o Vesúvio é o pano de fundo das mazelas vividas pelas famílias.
Quanto ao patrimônio histórico-artístico de Nápoles, não há menção alguma nos quatro livros às ruínas das cidades romanas, que ressurgiram das cinzas do Vesúvio. Somente no quarto livro, que será comentado por mim, na quarta parte desta resenha, Lila retoma a leitura e passa a frequentar o arquivo histórico e a biblioteca, esmerando-se no estudo da arquitetura e da arte napolitanas. A partir de suas manifestações, é possível traçar um roteiro, ir a Nápoles e fazer “o percurso de Elena Ferrante”.

Contexto mítico: Eneias e Dido – Dido significa, em fenício, “a errante” (é o leitmotiv de Eneida, de Virgílio). Esse é o mito que hidrata o primeiro livro de Ferrante e é o tema de uma das redações que Lenu escreve em sala de aula. Eneias é filho de Anquises e Afrodite. É um príncipe troiano mencionado na Ilíada, de Homero. A tradição concorda com o fato de que Eneias foi poupado pelos deuses na Guerra de Troia, de lá partiu para a região do Láscio na qual se estabeleceu, com a missão divina de fundar Roma. Casou-se com Lavínia e teve um filho chamado de Ascânio ou Lulo. Rômulo, mais tarde, descenderia dessa linhagem que, séculos depois, fundaria Roma. Antes de chegar ao Láscio, porém, Eneias atraca em Cartago (na Tunísia atual), cidade comandada pela Rainha Dido, com quem tem uma aventura amorosa. Virgílio narra as errâncias de Eneias, aos moldes de Homero, que decide retomar o plano inicial delegado por um deus, logo após chegar a Cartago. Vai embora não conseguindo se desvencilhar de seu destino. Dido, que era viúva e foragida de sua cidade natal, desesperadamente apaixonada por Eneias, suicida-se.
No primeiro volume, A amiga genial, no capítulo 25, Lenu escreve uma redação intitulada “As várias fases do drama de Dido”, a rainha cartaginesa de Eneida. Esse texto cai nas graças de sua professora, que faz com que ele circule entre os docentes da escola, até que chega às mãos da Prof. Galiani, que era a responsável pelas aulas de Grego e Latim na instituição. Essa era a professora de Nino Serratore, o garoto com quem Lenu sonhava. O argumento da redação foi elogiado por Galiani, “uma cidade sem amor”, que poderia ser equiparada à própria Itália daqueles idos sob o fascismo de Mussolini. Galiani ficou, então, impressionada com a maestria da menina. Era tudo o que Lenu precisava, contando que os elogios chegassem aos ouvidos de Nino.
Nesse momento da narrativa, Lenu colhe seus louros; todavia, Lina para de ler e deixa de frequentar a biblioteca, alegando que os livros fazem “mal à sua cabeça”. Possivelmente, alguns elementos da construção da personagem de Dido, no poema virgiliano, serviram de inspiração para as idiossincrasias de Lila. É indubitável que Elena Ferrante tenha bons conhecimentos da área de estudos clássicos, na medida em que nuanças míticas floreiam sua tetralogia. A inteligência de Lila (sua méthis) nos remete ao uso da mesma astúcia por Dido, em Eneida. Dido suicida-se ao saber que Eneias não ficará em Cartago. Não obstante o influxo trágico de sua vida, Lila não se suicida e Lenu, no prólogo do primeiro volume, sob o efeito da notícia do desaparecimento de Lila, já com 60 anos, assevera que a amiga jamais comentara a possibilidade de acabar com sua própria vida. O drama da trajetória de Dido e Lila enseja marcas intertextuais como: o caráter hostil das heroínas em relação ao irmão; a discórdia e a ganância dos familiares; o fato de que Eneias abandona Dido e Nino, Lila; a beleza e a sensualidade de ambas; e a transgressão da imagem clássica feminina, de fraca e passiva, passando à atuante e à líder local.
Não tive mais dúvidas, ao terminar a leitura de A amiga genial, que estava a me deliciar com uma tragédia moderna, que ressignifica o mito de Dido e amplifica a luz sobre o poema de Virgílio. 
                                                                

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