No domingo de manhã, li uma notinha de uma amiga, em minha página do Facebook, anunciando o falecimento do mais reverenciado líder espiritual indiano, Sri Satya Baba, aos 84 anos, em sua cidade natal, Putaparthi. Fiz uma busca na WEB dos jornais internacionais para ler sobre o ocorrido.
Baba já estava internado há várias semanas, por problemas respiratórios e outras complicações que resultaram na falência múltipla de órgãos. Seu corpo ficará exposto para visitação pública por alguns dias, até o ritual funerário. A Polícia municipal redobrou a segurança pública, uma vez que o prognóstico é de consternação geral dos indianos e estrangeiros, nos próximos dias, que cultuavam sua liderança espiritual.
Satya Baba ficou famoso nos anos 70, especialmente nos EUA, durante a contracultura e o movimento hippie. Atribuíam a ele habilidades especiais, como a telecinese, ou seja, a capacidade de movimentar objetos materiais no ar.
A organização social, que levava seu nome, e movimentava milhões de dólares em doações, gere importantes projetos educacionais e sociais na Índia, construindo escolas, hospitais e clínicas para as populações pobres. Não obstante reunir seguidores de mais de 100 países, Baba era vítima de perseguição de parte de ex-seguidores, que o denunciaram de fraudes e de abusar sexualmente devotas. O fato é que nunca se formalizou um processo definitivo contra ele na Índia.
O Primeiro-Ministro, Manmohan Singh, descreveu sua morte como uma perda irreparável: “ele foi um líder espiritual, que inspirou milhões a estabelecerem uma vida moral e repleta de sentido (sítio da BBC em 25.04.2011).
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