4a. Cena
M.C. está indignada e quer pedir uma indenizacao pelos estragos que os soldados causaram em sua carroça à procura da caixa com o dinheiro do regimento. Ela canta a cancao da “Grande Capitulacao” para dar ênfase à profunda resignaçao dos dois partidos religiosos que de ambos os lados só perderam. O refrao da cançao: “o homem pensa: Deus guia” (der Mensch denkt: Gott lenkt) demonstra o distanciamento da religiao, da ideologia de guerra.
5a. Cena
Passaram-se dois anos. Neste tempo, M.C. e sua filha Kattrin cruzaram parte dos territórios da Polonia, da Baviera e da Italia. As duas fazem parada num vilarejo totalmente destruído. M.C. oferece cachaca aos poucos moradores que sobreviveram. Nisto aparece o pároco que pede tiras de linho, para fazer curativos nos feridos. De início M.C. se nega, mas finalmente entrega as tiras. Kattrin arriscando sua vida, salva um bebê de dentro de uma casa que está prestes a desabar.
6a. Cena
É 1632, a vivandeira e sua filha acampam às portas da cidade de Ingolstadt. Kattrin é mandada à cidade para comprar nova mercadoria. O pároco procura intimidade, mas M.C. se recusa. A jovem retorna das compras com um ferimento horrível no rosto,; foi assaltada, mas nao entregou a mercadoria. M.C. está decepcionada e perdeu a esperança de um dia poder casar a filha. Qual o homem que vai querer uma muda de rosto desfigurado? E amaldiçoa a guerra.
7a. Cena
A antítese do final da sexta cena segue imediatamente com o início da setima cena. Com a frase: Eu nao deixo que vocês me ponham bicho na guerra (ich lass mir von euch den Krieg nicht madig machen) M.C. está satisfeita com a relativa riqueza angariada, graças à guerra. Entoa uma cançao que conta de sua vida como vivandeira. E seguem de um lugar ao outro com o regimento; junto na carroça também vai o pároco.
8a. Cena
O rei da Suécia, Gustavo Adolfo, é ferido no campo de batalha e morre. Ao longe ouve-sem os sinos. Em seguida espalha-se a notícia da paz. O pároco novamente veste sua batina. M.C. em conversa com o cozinheiro do regimento conta que agora está completamente arruinada, pois o pároco a tinha convencido de comprar mercadoria em demasia que agora no tempo de paz perderam seu valor. O pároco briga com o cozinheiro, pois tem medo de perder a companhia da vivandeira que tinha lhe proporcionado uma boa vida. Ela amaldiçoa a paz. Yvette que há cinco anos é viúva de um oficial, transformou-se numa matrona; acompanha M.C. à cidade onde querem vender às pressas a mercadoria antes que esteja totalmente desvalorizada.
Durante a ausencia de M.C., soldados chegam com Eilif, que recebeu uma última oportunidade de se despedir de sua mae. Ele tinha continuado a assaltar e a matar, afirmando que nao sabia que era tempo de paz. Ele é executado antes da mae retornar ao acampamento. Ela nao vendeu sua mercadoria, pois na cidade soube que em breve a guerra continuaria. O cozinheiro nao lhe contou da execucao do filho. Segue a viagem com ela, no lugar do pároco.
9a. Cena
É outono de 1634 e a guerra já dura dezesseis anos; os Estados alemaes perderam a metade de sua populaçao e estao completamente devastados. M.C. junto com a filha e o cozinheiro mendigam para poder sobreviver. O cozinheiro soube que sua mae foi vítima da colera e que tinha herdado uma pequena bodega. Ele que está cansado desta vida inquieta anima M.C. a ir junto com ele. Ela de início está entusiasmada, mas quando soube que deveria ir só, sem a filha, resoluta coloca-a junto com as tralhas na carroça e segue viagem sem o cozinheiro. A carroça , a filha e a guerra sao sua vida.
10a. Cena
M.C. continua seguindo o regimento. Os soldados estao desmoralizados, emagrecidos, o que sobrou dos uniformes sao apenas farrapos. Passam por um casebre, de dentro ouvem uma voz cantando, louvando a segurança e a felicidade de ter um telhado sobra a cabeça. Mae e filha param, ouvem a cancao até o fim e seguem em silencio.
11a. Cena
Janeiro de 1636, M.C. acampa na cercania de Halle, no patio de um camponês. Ela afasta-se do lugar à procura de mercadoria. Um oficial e dois soldados das tropas imperiais invadem a propriedade e querem obrigar o camponês a dizer onde podem entrar na cidade despercebidos. Kattrin ouve as ameacas, sente o perigo, agarra um tambor, sobe no telhado da casa e o bate com veemencia. Os soldados tentam impedir a jovem, mas sem exito; um dos soldados atira e a fere mortalmente. A valente açao de Kattrin custou-lhe a vida, mas os habitantes da cidade alertados puderam se salvar.
12a. Cena
Na manha seguinte, M.C. volta com as mercadorias que conseguiu. Encontra a filha e custa a acreditar que ela está morta. O camponês recebe uma quantia de dinheiro para sepultar o corpo de Kattrin. M.C. segue só, em sua carroça, junta-se às tropas suecas. Canta a terceira estrofe da cancao da 1a. cena, na esperança de que, pelo menos, Eilif vivo.