Segunda parte da viagem a Sampa (hoje, meu blog atingiu 12 mil acessos aos textos! Obrigada, amigos e leitores que eu não conheço!)
No sábado, após um dia de chuva, vento e frio, o tempo melhorou, mas a temperatura caiu para 14 graus à noite. Deixei de lado a 'panorâmica' da obra de Adriana Varejão, que stá no MAM, e a própria 30ª edição da Bienal de Arte de SP, simplesmente porque resolvi que voltarei pela quinta vez no ano à capital paulista, para visitá-las com mais calma. Viajarei no dia 6 de novembro, uma terça. Então, no sábado, dia 22 de setembro, início da Primavera, havia um sol meio anêmico. Fui para a fila do Centro Cultural Banco do Brasil. Já estavam lá, à minha espera, a dupla Lucy e João, amigos de Porto Alegre. Ficamos conversando por mais de 60 minutos, aguardando a entrada na exposição itinerante intitulada "Impressionismo: Paris e a modernidade" (com obras-primas do Museu D'Orsay, de Paris), até 7 de outubro de 2012. Revi algumas telas das quais ainda me lembrava, quando estive nesse museu pela primeira vez, eu diria que o meu segundo preferido, depois do Museu Rodin. Havia centenas de pessoas circulando pelos quatro andares do CCBB de São Paulo. Uma loucura geral! Fiz várias fotos dos ambientes externos, do frontispício da exposição e das filas coordenadas pelas equipes do centro... Não tenho como colocá-las nesta página. Deixei meu carregador no RJ, em julho. Daí, pela terceira vez, o Maiquel, baby, vai descarregá-las para mim, de mais esta viagem, lá no dia 15 de outubro. Aguardem as fotos!! Aguardem! Voltando ao Impressionismo, desde que essa escola rompeu com a tendência pictórica, então em vigência, e com a ideia de mimetizar a realidade, tudo mudou na Arte. Devemos essa superação aos esforços estéticos de Monet, que, junto a outros pintores, passou a usar a luz natural em suas leituras da figura ou da paisagem. Estavam lá no CCBB a famosa tela "Le Bassin aux nymphéas: harmonie verte", de Claude Monet, de 1899; "Paysannes bretonnes", de Paul Gauguin, de 1894; e "Nature morte à la soupière", de Paul Cézanne, de, aproximadamente, 1877, por exemplo. Emocionante e comovente visitar uma exposição de alto nível, com a curadoria-geral do Presidente dos Museus D'Orsay e do de l'Orangerie, Guy Cogeval. Além disso, testemunhar tantas centenas de pessoas em filas, esperando para um momento de fruição estética leva-nos a crer que a educação no Brasil está melhorando e desenvolvendo um olhar estético nos cidadãos, que não se resume a Carnaval e Futebol! We hope so!
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