sábado, 31 de março de 2012

A COMUNIDADE JUDAICA RECLAMA...

Li no Estadão que a comunidade judaica carioca, através da Federação Israelita do RJ, também se manifestou publicamente em função do uso da estrela de Davi no show de Waters.
O show realmente é fantástico! Os dois álbuns são executados com um intervalo de 25 minutos para o público, entre um e outro. Todavia, as imagens são muito misturadas e a estrela de Davi, a concha da Shell e outros ícones, que indicam a existência das grandes multinacionais no mercado capitalista, aparecem todas no mesmo 'saco' - e isso confunde os menos avisados.

terça-feira, 27 de março de 2012

THE WALL, DE ROGER WATERS

Já estive em um show do Pearl Jam, no Gigantinho, em novembro de 2006, e já assisti a dois shows do U2 pela TV, ao vivo. Ambos os vocalistas, Ed Vedder e Bono Vox, respectivamente, têm um contato direto com a plateia e são politizados. Todavia, nunca vi nada igual, em meus 34 anos de shows de rock ao vivo, uma manifestação tão expressiva pela liberdade com a de Waters e seu grupo.
Roger Waters concebeu a ópera-rock ‘The Wall’, de forte caráter autobiográfico, e Alan Parker a transformou em uma animação musical em 1982, enriquecidas pelas imagens psicodélicas de Gerald Scarfe. Assisti ao filme no cinema, na década de 80, inúmeras vezes, no antigo Bristol, que ficava na Avenida Osvaldo Aranha, em Porto Alegre. Ontem, tive a oportunidade única de assistir à ópera-rock, ao vivo, no Estádio Beira-Rio, em seus 30 anos de criação.
O muro branco de espuma, que montaram à esquerda e à direita do palco, recebia projeções digitalizadas e cores as mais variadas. Se o filme já era revolucionário para a década de 80, com seu imaginário psicodélico transposto para o universo da animação, imaginem um palco gigantesco com um muro metafórico, que se metamorfoseava a todo o momento, até sua queda final.
Roger Waters conseguiu ‘atualizar’ a sua ópera-rock, indo mais longe, e transformou sua crítica pungente contra as guerras, não apenas a Segunda Grande Guerra, que sepultou seu pai, Eric F. Waters, mas criticou, através da reprodução de fichas criminais, projetadas na tela central, em forma de um Sol, as imagens de vítimas das forças opressivas de Estado, como no Irã, no Iraque, no Afeganistão e, qual não foi minha surpresa, dedicou o show à memória de Jean Charles de Menezes, jovem brasileiro morto injustamente pela Polícia inglesa, em julho de 2005. Nós, brasileiros, tivemos de engolir, um tempo depois à morte de Jean, a condecoração de bravura e serviços prestados que a Rainha outorgou ao chefe da segurança inglesa que assassinou Jean.
A família do brasileiro foi lembrada, além de Waters ter cantado uma canção que falava em Jean Charles. Isso foi admirável, uma vez que tratou de um caso genuinamente brasileiro, que repercutiu em toda a imprensa internacional, sobre os abusos de poder e as práticas policiais nos países ricos. Além disso, construiu seu libelo pela volta do contingente militar norteamericano e de países aliados, que ainda se encontra no Iraque, no momento em que na tela apareceram os dizeres “Bring the Boys”, por vários minutos.
O apoteótico final da ópera-rock, após o bombardeio de imagens coloridas e de imagens documentais de massacres, guerras e genocídios, revelou a queda do muro. Os blocos de espuma foram sendo puxados para trás do palco, criando um efeito devastador na plateia. Finalmente, o muro da alienação fora derrubado!
É isso que eu espero, como filósofa e educadora, que a alienação seja minimizada, através da educação e da informação, provinda de fontes idôneas! Para mim, foi um misto de espetáculo, arrebatamento dos sentidos e uma profunda decepção, mais uma, com a falta de informação do pessoal jovem, que, certamente, mal sabia quem fora Jean Charles de Menezes. Além disso, a organização do show deve ter deixado a todos com uma ideia bem precisa do que serão os jogos da Copa em Porto Alegre: caos total!
Para encerrar, ficou uma dúvida: por que um “javali” inflável, como recurso visual, representando a sujeira do Capitalismo, se a referência que temos é de um porco doméstico, do filme “The Wall”? E outra questão mais complicada: a comunidade judaica de Porto Alegre, na segunda-feira pela manhã, já estava comentando sobre qual o uso que Roger Waters fez da Estrela de Davi, no contexto do show. Inúmeras vezes, a estrela apareceu associada às imagens da Segunda Guerra, mas também apareceu junto às inscrições, em Português, feitas no corpo do “javali” inflável, contra o Capitalismo, que percorreu parte do estádio pelo ar.
São questionamentos que deixo aqui para os cidadãos refletirem e também darem-se conta de que a música é um dos veículos estéticos mais poderosos da comunicação em massa e é extraordinário perceber o quanto ela pode influir e transformar, se utilizada para o Bem!

sábado, 24 de março de 2012

O DIONISÍACO "PINA", DE WIM WENDERS

Assistir ao documentário "Pina", de 2011, com a tecnologia 3D, que Wim Wenders dedicou à sua amiga pessoal, a coreógrafa Pina Bausch, falecida em 2009, é uma arrebatadora aventura sensorial e estética! Não vou entrar em detalhes neste comentário sobre a trilha, que desfila Louis Armstrong, várias performances de orquestras alemãs, Tchaikovsky etc. O longa é resultado de filmagens de três trabalhos distintos: Café Müller, Le Sacre du Printemps e Vollmond.
Na cena inicial, os bailarinos estão se movimentando por detrás de um fino véu. Com o efeito 3D, parece que o véu esvoaça sobre a plateia de espectadores e cria uma antítese entre aquilo que os espectadores, de óculos, podem enxergar, através do Véu de Maya, e aquilo que a dança é capaz de revelar, tendo como suporte o corpo.
Nos primeiros 15 minutos de filme, há uma menção ao grande bailarino da dança tradicional japonesa, o Butô, Kazuo Ohno, que faleceu em 1º de junho de 2010, no ano subsequente à morte de Pina.
Como esse elemento sutil, pode-se perscrutar a dimensão do universo de Pina, que traz como um de seus legados a tradição do Butô. No final de semana de 19 de março, esteve em Brasília Tadashi Endo (vive em Göttingen, na Alemanha, e foi aluno do mestre Kazuo Ohno), com um espetáculo intitulado "Ikiru - Réquiem para Pina Baush", em que a proposta do bailarino é de obter um máximo de tensão com um mínimo de movimentos.
É isso, em parte, o que encontramos no longa sobre a estética de Pina Bausch: pequenos padrões de movimentos repetitivos com uma estrondosa força dramatúrgica, pedra-de-toque do mosaico de cenas que Wim Wenders 'costurou', enquanto diretor e roteirista.
Nietzsche teria ficado estufefato com a ousadia de seus conterrâneos, em expressarem o caráter transformador da dança e seu trabalho de mimetizar pensamento e linguagem. Indo além, a música e a poesia não são nada separadas da dança, que, na obra de Nietzsche, é a expressão fundamental da estética dionisíaca.
Assim, tendo em vista tais elementos, é possível compreender o sentido da fala de uma das bailarinas em seu depoimento no longa, que reproduz um dos conselhos que Pina lhe dera, em um determinado momento: - Você tem de ser mais louca!
"Louca", dionisíaca ou submetida a uma certa hybris, um descomedimento, tomada de uma vertigem, é justamente a dimensão metafísica que perpassa várias das cenas coreográficas capturadas por Wenders.
Destaco o momento epifânico do longa quando os bailarinos estão em um cenário escuro, com uma grande rocha assentada à direita do enquadramento. De repente, um jato de água começa a verter do teto e um volume d'água, pelo chão, vai redimensionando a cena. Bailarinos atravessam o cenário quase que a nado; outros de pé encharcados dançam de um modo tenso, primitivo, tribal.
As bacantes de Pina, as bacantes do "Tanztheater" de Wuppertal ou as bacantes de Wim Wenders... Quando um artista entra em contato com as profundidades da criação de outro artista, e consegue desvelá-lo e transmutá-lo em uma outra expressão, é difícil de demarcar o que é território de um e de outro.
"Ikiru", em Japonês, quer dizer Vida. Que todos os que prezam a Vida pulsante e estetizante, mesmo sob o jugo do Véu de Maya, assistam ao "Pina"!


terça-feira, 20 de março de 2012

"DRIVE", LONGA DE NICOLAS WIDING REFN

"Drive" é um filme visceral. Lembrou-me o roteiro de "Crash - no limite" (2004), de Paul Haggis, e do grande "Taxi Driver", de 1976, longa de Martin Scorsese, que arrebatou a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Hoje mesmo, dia 19 de março, li na imprensa um comentário curioso acerca da atuação de Albert Brooks, o mafioso de "Drive", que negocia com o piloto justiceiro, papel de Ryan Gosling, que lhe valeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator. Brooks atuou tanto no longa de Scorsese quanto no longa de Refn. No entanto, no longa de 2011, do diretor Nicolas Widing Refn, que levou o prêmio de melhor direção em Cannes, o ator Albert Brooks parece que tem um momento elevado de dramartugia, que, inclusive, acabou por revigorar sua carreira, considerando os filmes menores que fez e alguns papéis cômicos, que é do que me recordo agora.
Tudo se passa em Los Angeles. Também recordei de uma preciosidade ambientada nessa cidade, que é o "Short Cuts - Cenas da Vida" (1993), de Robert Altman.


SOBRE OS MURAIS DE PORTINARI, 'GUERRA E PAZ'!

Estive neste finde em São Paulo, especialmente, para visitar quatro exposições. Fui ao Memorial da América Latina para ver, ao vivo, os enormes murais de Portinari, confeccionados durante alguns meses em 1955. Eles ficaram expostos no Teatro Municipal de São Paulo e depois seguiram, à época, para o prédio da ONU nos EUA.
Entrei no pavilhão. Havia muita gente com a cabeça para o alto, tentando acompanhar a riqueza pictórica e o emaranhado da composição figurativa e cromática. Não havia luz suficiente para as fotos e não se podia utilizar flash. Portanto, não postarei as fotos, que ficaram, obviamente, escuras. As imagens dos murais podem ser encontradas na WEB. Porém, havia uma outra parte da exposição, a que apresentava os estudos, as maquetes, o clipping de tudo o que saiu na imprensa escrita na época e os depoimentos de personalidades ilustres, quando os murais foram entregues.
Fiquei emocionada com essa mostra. Portinari foi, de verdade, o nosso Picasso, à la Guernica, porque o que concebeu é um libelo à liberdade e à paz, embora tenha representado pictoricamente a guerra.
Pesquisem na WEB e, quem sabe, viajem para Sampa!

sexta-feira, 16 de março de 2012

SÃO PAULO

Embarco amanhã bem cedo para Sampa. Quero visitar três exposições importantes na cidade: "Roma e seus imperadores" e a Coleção Pirelli de Fotografia, ambos no MASP. Depois, descerei de táxi até perto do Ibirapuera, na Cinemateca Brasileira, para checar as fotos de Marilyn Monroe.
Por fim, à noite, na companhia de um velho amigo gaúcho de Porto Alegre, que vive em São Paulo há quatros anos, Evandro Rohden, iremos à festa de Saint Patrick's Day, que os irlandeses comemoram no dia 17 de março. Iremos a um irish pub badalado, que fica na famosa Oscar Freire, o 'All Black'.
No domingo, visitarei os murais restaurados de Portinari, "Guerra e Paz", trazidos do prédio da ONU para o Brasil, em 2010. Eles estão expostos em uma das galerias do Memorial da América Latina. Depois, pretendo comer no tradicional restaurante grego do Bom Retiro, o "Acrópoles". Se ainda der tempo, irei ao MUBE, o Museu Brasileiro de Escultura, para conferir uma expo de fotografia internacional sobre São Paulo.
Estou quase terminando meu comentário crítico sobre o longa "Drive"!
Aguardem! Abraço, amigos!

terça-feira, 13 de março de 2012

SOBRE O FILME ‘SHAME’, DE STEVE MCQUEENN (2011)


Freud explicou em sua obra que as necessidades do ser humano e do animal são de natureza biológica. Assim, algumas pessoas estabelecem formas peculiares, e até mesmo patológicas, de satisfação da necessidade sexual. Por isso, algumas perversidades podem ser catalogadas nesse campo, como o fetichismo, em que o objeto de prazer é inanimado, ou seja, é simplesmente uma coisa, um corpo. O prazer aí, em geral, não é de mão dupla e só goza o sujeito com a desordem sexual. Foi isso que encontrei no longa do diretor e artista plástico Steve Mcqueen, “Shame”, estrelado pelo ator de origem irlandesa, Michael Fassbender, conhecido do telão por papéis pequenos e inexpressivos até então.

Brandon é o protagonista do longa. Ele tem, aproximadamente, 30 anos, vive só em NY e é um executivo - não se descobre ao longo da narrativa de que segmento, nem se sabe nada de seu passado ou de sua compleição psicológica. Ele masturba-se em horário útil e, mal chega em em seu apartamento, abre seu notebook, acessa sites de pornografia, ao som de um tema das "Variações de Goldberg", de Bach. Os diálogos são escassos e o próprio roteiro, escrito pelo diretor Steve Mcqueen, com a parceria de Abi Morgan (da série inglesa “The Hour” e, mais recentemente, do “The Iron Lady”, que outorgou a Meryl Streep o terceiro Oscar de Melhor Atriz, em 2012) não revela dicas sobre seus conflitos internos. Não obstante o fato de que o filme sobre a dama de ferro tenha problemas, inclusive de ordem política, o roteiro de “Shame” é muito interessante, justamente por não fazer flashbacks do passado de Brandon e não subsidiar o expectador com lugares-comuns para justificar moralmente a patologia do personagem, vivendo na selva da grande megalópolis: New York.

Li as entrevistas tanto do diretor quanto do ator nos jornais The Guardian e na revista “Positif”, no dossier do mês de dezembro, dedicado ao lançamento de “Shame” na Europa. Não encontrei nenhum comentário profundo sobre a psicologia dos personagens, que é sempre o que mais me interessa e chama a minha atenção no cinema de Arte e/ou Independente.

A rigor, a entrada da personagem de Carey Mulligan, irmã de Brandon, a Sissy, da metade do filme em diante, quebra a rotina do sexaholic e funciona como um jogo de espelhamento, que fornece algumas pistas para se compreender a matriz emocional que os irmana. Ela é cantora, bebe, joga-se nos braços do patrão (casado, interpretado por James Badge Dale) de Brandon em 20 minutos e vive uma vida sem rumo. Em uma cena, em que ela convida o irmão para ouvi-la cantar, em um charmoso restaurante, cuja vista de NY é deslumbrante, percebe-se, a partir do comentário de seu patrão (de Brandon, que foi junto), que ela possui “marcas” em seu antebraço. Isso já desvela a fragilidade de seu modo de existir e o apoio que ela almeja de parte de seu único irmão.

Nessa cena, ouve-se, na versão integral, a canção New York, New York, imortalizada por Frank Sinatra e Liza Minelli. O personagem de Michael Fassbender chora – e claro, parte da plateia de expectadores da sala onde eu me encontrava também, em sua maioria, casais gays. Belíssima a interpretação lenta e murmurada de Carey Mulligan, que, não raras vezes, lembrava os trejeitos de Marilyn Monroe.

O caráter epifânico da tensão familiar, entre os dois irmãos, que se desenrola ao final do longa – e que não descreverei aqui -, ilumina a tragédia da existência nauseante das grandes cidades, da liberdade sem direcionamento, da grana gasta de modo supérfluo, do sexo desenfreado que povoa o imaginário dos sujeitos que o praticam e da ausência de uma moral prescritiva.

“Shame” não desperta a vergonha de cada um de nós. Ao contrário: que venham mais filmes dessa índole, que excitem os expectadores e nos provoquem à autorreflexão! "Se está melhorando, siga em frente" é o sentido do que diz um cartaz que aparece de modo reincidente nas cenas do metrô. Assim, para encerrar, o protagonista passa por uma ruptura, de ordem emocional, mas retoma sua vida monocromática e morna.

segunda-feira, 12 de março de 2012

SOBRE O LONGA "A INVENÇÃO DE HUGO CABRET", DE MARTIN SCORSESE ("HUGO", EUA, 2011)

De trás para a frente, vou comentar em primeiro lugar o filme a que assisti hoje à tarde em Porto Alegre, "A invenção de Hugo Cabret", de Martin Scorsese, que concorreu ao Oscar 2012, dentre outros, de Melhor Diretor. Em minha modesta opinião, ele foi injustiçado por força de o longa "O artista", de Michel Hazanavicius, ter arrebatado os prêmios mais importantes, incluindo o de Melhor Direção.
"Hugo" é o título do livro do escritor Brian Selznick, adaptado para o cinema pelo roteirista John Logan, conhecido do público por filmes como "O último samurai", "O aviador", "O gladiador". Ele encontra-se, atualmente, trabalhando com o diretor Darren Aronofsky (Pi, Fonte da vida, Réquiem para um Sonho e Cisne Negro) sobre o episódio bíblico de Noé, que será vertido para o cinema.
Voltando ao livro-visual "Hugo", em suas quase 500 páginas há uma variedade de ilustrações, que lembram o universo pictórico de Escher. A narrativa passa-se na Paris dos Anos 30, dentro de uma estação de trem, porque é lá que o menino Hugo Cabret vive, órfão que é, escondido nas engrenagens de um enorme relógio de corda, sempre sobrevivendo através de pequenos roubos de comida e de constantes fugas do inspetor da estação férrea.
O filme não fica por menos, comparado ao livro: é brilhante na imagética e nos efeitos especiais. A trilha sonora é primorosa e ouve-se, reiteradamente, um piano ao fundo (três temas de Erick Satie), animando os passos do protagonista e de seu único amigo, um autômato, deixado de legado por seu pai, um relojoeiro, que ensina o ofício a Hugo, além de compartilhar com ele o fascínio pelos consertos e invenções.
Na parte final do longa, o "leitmotiv" desvela-se e entende-se a que veio o filme: a homenagem que a literatura/cinema prestam a uma dos pioneiros do "cine-magia", ou seja, da inserção do ilusionismo e dos primeiros efeitos especiais na Sétima Arte, através de seu mentor, o francês Georges Mèliés.
Muito poético e emocionante o desfilar de cenas dos filmes de Méliés recuperados pela iniciativa de alguns apaixonados pelo cinema e sua história, no desfecho do longa!

Arquivo do blog

Marcadores

'Fausto' de Murnau 'O grande Gatsby' e 'César deve morrer' 'Os melhores da raça' (poema) "Bosie" "De profundis". "Her" "O céu que nos protege" 120 anos de morte 160 anos de morte de Schopenhauer 170 anos de morte de Balzac. O Pai Goriot 19º Porto Alegre em Cena. 2 Cellos in Brazil 25 anos de morte 30ª Bienal de Arte de São Paulo 37ª Mostra Internacional de Cinema de SP 38ª Mostra Internacional de Cinema de SP e a peça "Meus Deus" 50 anos de morte 50 anos do Apolo 11 6º FestiPOA 7 de setembro A amiga genial A Besta Á espera de turistas A filha do pai A história de Pi A Morte de Bowie A visitante francesa acessibilidade Adriana Varejão Adriana Varejão. MAM de SP Adriano Scandolara Aetatis Differentia Ai Weiwei Al Nur Aleksandar Hemon Alemanha Oriental. Alexandre Dumas Alexandre Tharaud Alfred Douglas alienígena All About History All Black alteridade. Amizade Amor amor materno Amor Pleno Amor Profundo Ana Cristina César Ang Lee Anna Karenina Anna Karenina e A hora mais escura Antonio Manuel Antonio Meneses Aosta apatia Apollo 11 Apolo 11 arancino Araújo Viana Ardennes Aristóteles Arquitetura ARTE Arthur Schopenhauer ARTISTA VISUAL GAÚCHO Árvore da Vida Assange Audiodescrição Audioslave Audrey Tatou Auguste Renoir Aurélia Auschwitz Auster. Bach Bacurau Balzac Bar de tapas Lola Barbara Bárbara Heliodora barcelona Barzio Bauhaus Bauhaus Berlin Bauhaus Weimar Benjamin Britten Benno Kist Berlim Berlim Oriental Berlin Berliner Ensemble. Berlioz Bernardo Bertolucci Bertold Brecht Bhagavad-gita Bicentenário Bienal de Arte Birmânia Blue Jasmine BMW Festival BMW Jazz Festival BMW Jazz Festival 2014 Brecht Brera Bréscia Brixia Broken Obelisk Bruegel Bruno Barreto Buenos Aires Bukowski Bullock e Clooney café Café da Pinacoteca Café Fon Fon. Cai Guo Qiang Capela Palatina Capitolium. Caravagggio Caravaggio Carcassonne Carl Off Carmina Burana Carnage Casa Daros Casa Rui Barbosa/RJ Caspar D. Friedrich Catânia Caverna de Chauvet Caxias do Sul CCBB DE SP CCBB do RJ CCBB SP Cellos Centenário de nascimento de Charles Bukowski Charles Dickens Charlie Haden check lit Chet Baker China Confúcio Chris Cornell Chris Marker Christian Petzold Cícero cidadania Cidade Maravilhosa cinema cinema alemão independente Cinema e Literatura Cinema em Porto Alegre Cinema: Woody Allen Cintia Moscovich Classicism Claude Miller Claudio Monteverdi. Clichês coleção arqueológica do Palazzo Branciforte Comitê de Ética. Conferência de Wannsee Congresso de Bioética e Bioética Clínica Covid-19 Criolo Cuarón Curitiba Dalí Daniel Auteuil Daniel Day-Lewis Dave Holland David Bowie no MIS/SP David Byrne David Copperfield David Garret de Gabriel Villela De Masi December DEIVID BIZER Denis Kozhukhin. Sala São Paulo. Piano. Der Teppich Desapego Descobrindo a Sicília. desenhos rupestres Design Dez anos sem David Foster Wallace Dia das Mães Dicionário de Ideias feitas Direitos Civis direitos civis dos negros nos EUA direitos humanos Dirty Old Man Discrimination Django livre Duomo de Monreale Duomo de Palermo Duomo de Siracusa Duomo di Catania Dürer Düsseldorf. Edgar Allan Poe Editora Zouk Edmund de Waal Ela Elefante branco eleições Elena Ferrante Elles Emancipation Emanuelle Riva Emmanuelle Riva Eneias e Dido Eneida Engels engenho Era Vitoriana Escamandro. escravidão nos EUA Esperanza Esperanza Spalding Esqui Estatuto Judaico. Ética Ética Aplicada Etna Europa Europas Schande Europe Europe 2014-2015 Evandro Rohden (editor da Kazuá). Ewa Kupiec FAAP Facebook fanfic. Fausto Feira do Livro de POA Feira do Livro de Porto Alegre 2012 Festival de blues do Mississipi Delta Bar Festival de Cannes filme de Paolo Sorrentino Filosofia Filosofia. Firenze. Flaubert Flores Raras Fluxus Fonte de Aretusa Fonte do Elefante François Ozon Frank Shipway Free Jazz Festival Frida Baranek FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO Funivia. Gál e Elgar Gália Cisalpina. Galleria degli Uffizi Gaza Gazpron Gérard de Nerval Giacomo Cuticchio Gilles Bourdos Godard Goeldi Goethe Goethe-Institut de Poto Alegre GORMLEY Gormley no CCBB do RJ Götterdämmerung Graça Infinita GRAFFITI GRAFFITI EM HOSPITAIS Gravidade Gray Greenpeace Gregório Graziosi Gripe Espanhola grunge Guerra da Secessão Günther Grass Hamlet Hannah Arendt Hans U. Obricht Hard Rockers Harlem Harold Bloom Heidegger Hélio Oiticica Henry Chinaski Henry Gray Hércules Barsotti. Herzog Holland Hopper Houellebecq e O mapa e o território Houston IA Idishkait Igreja argentina Igreja de Santa Lúcia Immanuel Wallerstein imprensa europeia Impressionismo impressionistas Impressionistas na coleção do MASP e Coleção Ludwig de Arte no CCBB/SP Indymedia Infinite Jest Instituto NT. Instituto Tomie Otahke e Fundación Joan Miró ínsubres Isabelle Huppert Itália James Liberato James Wheeler e Eddy "The Chief" jazz Jazz às quintas JazzB Jean Renoir Jean-Louis Trintignant Jennifer Lawrence Joaquim Trier Joaquin Phoenix Joseph Beuys Juan A. Bayona judeidade Juliano Dornelles Juliette Binoche Kandinsky KEN JOHNSON Khao Lak Kleber Mendonça Filho La Valletta Lago de Como Lago São Bernardo Lars von Trier Le Scuderie del Quirinale Lecco Lélia Almeida Leonardo Jochims Licoln Lil Square Lila e Lenu. LILIAN TONE Lincoln Linha do Tempo do Facebook e Diogo Mainardi. Lísias e Caráter. Live Science Livraria Leonardo da Vinci Livrarias cariocas Londres Lore Luc Besson LUCAS ARRUDA Lukás Macbeth Mãe Mãe Coragem e seus filhos Mãe Coragem no 19º Porto Alegre em Cena mal Malcolm-X Malta MAM Manfredo Schmiedt. Mangueira Manifestações no Brasil Marcel Pagnol Marcello Antony MARGS Maria Antonieta Maria João Pires Martin Luther King Jr. Marx MASP Matheus Reckziegel Meditação e Budismo. Meditação. mega tirolesa Melancolia Melhor Atriz Memorial do Holocausto. Mercado de Siracusa Michael Haneke Milão Milão romana Milton Pokorny minas de cobre da CB Minas do Camaquã Miró Miró na Caixa Cultural de SP MIS SP Miss Violence Mississipi dela Blues Festival mitos gregos Monet. Monowitz. Morphosis Mosteiro dei Bennedittini Moustache MUBE Muek mulheres München Museo Santa Giulia Museu Arqueológico Regional Antonio Salinas Museu D' Orsay. Museu da Resistência Alemã Museu da Segunda Guerra Mundial Museu de Arte deo Rio Museu Nacional de Arqueologia Museus do Vaticano Mutter Courage Myanmar. Nação Islã Nápoles Napoli narcotráfico nave-mãe Negro. Negros Netflix Nietzsche Ninfomaníaca No Nó da Orelha Nota de rodapé Nouvelle Vague O Capital O dia da carnificina O impossível O Manifesto Comunista O Moinho e a Cruz O Olimpo Carioca O rei pálido O som ao redor O Triunfo da Morte O'Orfeu Obrist ocupação nazista Odeon On the Road ópera Orquestra Sinfônica da UCS Os melhores filmes de 2013 Oscar 2013 Oscar 2014 Oscar Wilde OSESP Oslo 31 de agosto Pablo Larrain Pablo Trapero Palazzo Abatellis Palazzo Braciforte Palazzo dei Normanni Palermo Palmyra Panormus Paralaxe parangolés Parerga e Paralipomena Parerga und Paralipomena Paris Pasturo Pat Metheny Pat Metheny e Chris Potter Pat Metheny Quartet Patricia Frisbey Paul Bowles Paul Klee Penetráveis Pensamentos demasiadamente humanos... Peste Antonina Peste Negra Petzold Piani di Bobbio Piazza de Siracusa Piazza del Duomo Pinacoteca de Brera. Pinacoteca de SP Pinacoteca do Estado de SP Pinochet. Tailândia PINTURA DE PAISAGEM Pip Pistoia Playsound Poema. Viagem abissal. poesia Polanski Pomona College Ponte Romana. Porta de Augusto Porta di Castro B&B Porta Pretória Porto Alegre Porto. Praga de Justiniano praia Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2013 Press. Prism Prometeu Prometheus Prometheus Unbound pupi Pussy Riot Putin Qinho e música carioca Quattro Canti Que horas ela chega? Obra. Anna Muylaert Quentin Tarantino racismo Rafael Sanzio e os 500 anos de sua morte Raffaelo Rammstein Recife Remanso Renascimento Alemão Renoir restaurantes em Porto Alegre Revolução Francesa Ricardo Vogt Richard Horowitz Rio de Janeiro RJ RJ e SP RJ. cinema e arte Robert Löhr robô. Rodrigo Jaeger Roma Ron Daniels Rothko Chapel RS Rudiney Kopp Rudresh Mahanthappa Russel. Rússia Sabine Azéma Saint John's Cathedral Sala São Paulo Salvador Dalí no CCBB e Ron Muek no MAM Rio Sang-Soo Santo Grão São Francisco de Paula São Paulo São Raimundo Nonato Scarlett Johansson Schopenhauer Schubert Sean Penn. Sebo Berinjela Sertão Shakespeare Shelley Sicília Sicily Siracusa Snowboard sofrimento Sokurov Sônia Braga. Soundgarden Spielberg Spike Jonze Stauffenberg. Stefan George Strauss Suíça suicidio suicídio Susan Sontag Suu Kyi Swiss Switzerland - Trip 2014 Tânger Tauromaquia Teatro Carlos Gomes Teatro Massimo Teatro Romano Tel-Aviv Temple Terceiro Reich Terence Davies Terrence Malick The Pale King The Turn of the Screw Theatro Municipal do RJ. Casa Daros. Livraria Cultura. Theatro São Pedro de SP Théophile Gautier Therese D Thérèse D Thiago Lacerda Thiago Reckziegel Thierry Binisti títeres Tom Waechter Tom Waits Toscana Tournay Tradução de Rosana Jardim Candeloro Trier Trip 2015 Tristão e Isolda trompete Truffaut Tucídides. túmulo de Schopenhauer em Frankfurt TURNER UFRGS Uma garrafa no Mar de Gaza Valletta Viagem Viagem à Europa Vienna Vijay Iyer and Chris Potter Vijay Iyer e Rudresh Mahanthappa. Villa 31 Violência contra a mulher Virgílio Wagner Walt Whitman Walter Gropius Walter Salles Wannsee Westminster Abbey When we were Apollo Who killed Malcolm X? Wien William Kentridge William Turner Willys de Castro Wood Woody Allen WWF Yann Martel Yayoi Kusama Zachary Weil Zafón Zizek

Visualizações de página