Estive neste finde em São Paulo, especialmente, para visitar quatro exposições. Fui ao Memorial da América Latina para ver, ao vivo, os enormes murais de Portinari, confeccionados durante alguns meses em 1955. Eles ficaram expostos no Teatro Municipal de São Paulo e depois seguiram, à época, para o prédio da ONU nos EUA.
Entrei no pavilhão. Havia muita gente com a cabeça para o alto, tentando acompanhar a riqueza pictórica e o emaranhado da composição figurativa e cromática. Não havia luz suficiente para as fotos e não se podia utilizar flash. Portanto, não postarei as fotos, que ficaram, obviamente, escuras. As imagens dos murais podem ser encontradas na WEB. Porém, havia uma outra parte da exposição, a que apresentava os estudos, as maquetes, o clipping de tudo o que saiu na imprensa escrita na época e os depoimentos de personalidades ilustres, quando os murais foram entregues.
Fiquei emocionada com essa mostra. Portinari foi, de verdade, o nosso Picasso, à la Guernica, porque o que concebeu é um libelo à liberdade e à paz, embora tenha representado pictoricamente a guerra.
Pesquisem na WEB e, quem sabe, viajem para Sampa!
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