Estive em Porto Alegre neste final de semana, de 13 a 15 de julho de 2012. Cheguei na sexta à tarde. À noite, estava agendada a ida ao Café Fon Fon, do Luizinho Santos e da Beth Krieger. Cheguei cedo porque eu havia reservado duas mesas com 12 lugares ao todo. Era o aniversário da Ewelin Canizares e havia um forte motivo para ela sair de casa com a família. Alguns amigos meus também apareceram e felicitaram-me pelo meu aniversário no dia 5. Estávamos ali em três cancerianos, incluindo o Zé Eckert, que havia aniversariado em 1º de julho. Ganhei vários mimos, destacando o segundo CD da banda do Luizinho Santos. Já o ouvi aqui em casa. Samba-jazz seria a categoria mais adequada para a criação musical dele. Muito bom!
Após o show do quarteto do Café Fon Fon, fomos para o Dhomba ouvir duas bandas de hardcore. Uma delas era a excelente Campbell Trio, que abriu o show da Dead Fish, no Opinião, há uns 15 dias atrás. Era o Dia Mundial do Rock e o ingrediente não podia faltar.
No sábado, assisti a dois longas: "On the Road/Na estrada" (2012), de Walter Salles, e "Para Roma, com amor", de Woody Allen (2012). O primeiro decepcionou-me! Minha filha, sentada ao meu lado, fazia caretas, mas respeitosamente acompanhou-me até o final. Observei que seis pessoas retiraram-se da sala quando passavam 60 minutos de exibição. Li o cult "On the road", de Jack Kerouac, em tenra idade e não o reli nunca mais, tal o frisson paradigmático que a leitura me causou. Li outras obras dos 'beats' no início dos 80 e, por isso, esperava mais desse longa, que possui, todavia, belas imagens de um 'road movie', e uma trilha condizente com o bebop fundado no Harlem, em NY, por Charlie Parker e Dizzi Gillespie. O "bebop", como uma das vertentes do jazz, é uma onomatopeia, na verdade, que reproduzia o som metálico das marteladas dos trabalhadores nas ferrovias em construção. Quem quiser conhecer mais a fundo esse gênero e também saber um pouco da vida desses grandes músicos no período pós-crack da bolsa e pós-segunda guerra, deve assistir ao magistral documentário de Ken Burns, com 12 DVDs, que inclui duas mil fotos e 498 temas de jazz. Fantástico!
Há bons atores no "Na Estrada", com exceção, sinto comentar, de Kristen Stewart. Não assisti a nada que lembre a 'saga de Crepúsculo', mas não me desvencilhei do estigma que essa atriz carrega consigo. Prefiro, obviamente, a Kirsten Dunst e a nossa Alice Braga, que faz uma significativa ponta no filme. Quanto aos personagens masculinos, Garrett Hedlund (Dean) e Sam Riley (Sal, o próprio Kerouac), saíram-se bem: um como o dionisíaco e belo sedutor, Dean; o outro, aspirante a escritor, após ter perdido o pai, percorre sem rumo a Rota 66 com o amigo. Esse é Sal. Ainda participa do filme o ator Viggo Mortensen, como Old Bull Lee, um cara solitário, que recebe os garotos em uma cena. Vale conferir, mas... eu avisei!
Sobre o longa do Woody Allen, o segundo da trilogia, dedicado a Roma, não o comentarei. Depois de ter lido a crônica puxa-saco da Martha Medeiros no "O Globo" de hoje, que deve ser o mesmo que figura na "ZH" dominical (que não leio), eu desisti. I gave up! O Allen já foi um dos grandes mestres do cinema, de quem recordo com carinho, quando o mesmo ainda fazia um cinema metafísico e singular, tendo em vista sua condição judaica. Hoje, seu cinema é histriônico e bom para os olhos apenas! Quem quiser rir ou rever lugarejos visitados em Roma, que vá!
Há bons atores no "Na Estrada", com exceção, sinto comentar, de Kristen Stewart. Não assisti a nada que lembre a 'saga de Crepúsculo', mas não me desvencilhei do estigma que essa atriz carrega consigo. Prefiro, obviamente, a Kirsten Dunst e a nossa Alice Braga, que faz uma significativa ponta no filme. Quanto aos personagens masculinos, Garrett Hedlund (Dean) e Sam Riley (Sal, o próprio Kerouac), saíram-se bem: um como o dionisíaco e belo sedutor, Dean; o outro, aspirante a escritor, após ter perdido o pai, percorre sem rumo a Rota 66 com o amigo. Esse é Sal. Ainda participa do filme o ator Viggo Mortensen, como Old Bull Lee, um cara solitário, que recebe os garotos em uma cena. Vale conferir, mas... eu avisei!
Sobre o longa do Woody Allen, o segundo da trilogia, dedicado a Roma, não o comentarei. Depois de ter lido a crônica puxa-saco da Martha Medeiros no "O Globo" de hoje, que deve ser o mesmo que figura na "ZH" dominical (que não leio), eu desisti. I gave up! O Allen já foi um dos grandes mestres do cinema, de quem recordo com carinho, quando o mesmo ainda fazia um cinema metafísico e singular, tendo em vista sua condição judaica. Hoje, seu cinema é histriônico e bom para os olhos apenas! Quem quiser rir ou rever lugarejos visitados em Roma, que vá!
Adorei o tempo que passamos juntinhas e, apesar do filme não ter sido dos melhores, foi a minha re-estréia no cinema e fiquei mto feliz de ter ido assistir a um filme depois de tanto tempo. E que a dose se repita mami, qdo voltares do RJ. Bjs
ResponderExcluirMimo, como postaste um comentário, se terminei neste momento de escrever o meu texto?
ResponderExcluirO quarteto do Café Fon Fon toca muito bem mesmo. Quanto ao On the Road, meu medo era esse projeto de atriz, a Kristen Stewart, está na moda colocar essa pessoa sem sal nem açucat nos mais variados papéis e isso dá nojo....Ela é inexpressiva. Bon saber que o filme pode decepcionar...vou pensar se vejo ou não.
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