sábado, 31 de dezembro de 2011
A PRECOCE MORTE DE DANIEL PIZA
Li hoje na WEB e no Face que o Daniel Piza morreu de AVC ontem à noite, em uma cidadezinha do interior de MG, onde passava as festas de final de ano com a família.
Eu o lia desde o início de sua carreira, naqueles anos que era colunista da Folha de São Paulo. Depois, seguiu percurso no Estadão, jornal no qual o meu próprio falecido pai trabalhou durante muitos anos, inclusive no Jornal da Tarde.
Fiquei chocada e triste, pois ele teve um AVC e não se salvou!
Lembro-me de tantas das suas crônicas, de seus comentários inteligentes sobre futebol, mas especialmente da biografia magistral que escreveu de Machado de Assis.
Minhas condolências à família que fica e ao jornalismo brasileiro enlutado, que perdeu um jornalista brilhante e responsável, além de um intelctual de estirpe.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
DE FÉRIAS NO RIO DE JANEIRO
Estou de férias no RJ.
Vou deixar para postar comentários na primeira semana de janeiro de 2012, quando comentarei o primeiro volume das conferências de Foucault no Collège de France (1982-1983), especilamente o conceito de veridicção filosófica.
Abraço a todos e um ano repleto de realizações!
sábado, 3 de dezembro de 2011
PRÊMIO A NICANOR PARRA
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
SOBRE A AUTOEXPOSIÇÃO NA FILOSOFIA, NA LITERATURA E NAS REDES SOCIAIS
domingo, 27 de novembro de 2011
100 ANOS DO SUICÍDIO DE LAFARGUE
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
200 ANOS DO SUICÍDIO DE VON KLEIST
domingo, 13 de novembro de 2011
2011: ANO DO CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE EMIL CIORAN
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
MAIS UMA BABAQUICE DO FACEBOOK
terça-feira, 11 de outubro de 2011
A CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA INFANTIL NO FACEBOOK: FALSIDADE OU ALTERIDADE?
Desde o início do mês, observei que vários de meus amigos no Facebook começaram a retirar suas fotos de seus avatares e substituí-las por um personagem do Cartoon, de desenhos animados, em seus lugares. Isso deixou-me intrigada, porque ainda não sabia a que se devia.
Indaguei alguns de meus alunos, amigos e até minha filha. Qual não foi a minha surpresa, quase todos sinalizaram que era por conta do Dia da Criança, a ser comemorado no Brasil no mesmo dia do feriado religioso de Nossa Senhora Aparecida.
Fui atrás e li tudo o que encontrei em links dos grandes jornais brasileiros. A troca de fotos pessoais dos avatares por personagens de desenhos animados é mundial e faz parte de uma campanha contra a pedofilia e todas as formas de violência contra as crianças. Muito bem! Todavia, não encontrei o nome do mentor ou sequer da ONG ou da instituição que teria deflagrado a campanha no Facebook e no Twitter.
Isso denota, mais uma vez, o caráter mimético das redes sociais. Em outras palavras, as pessoas copiam, deliberadamente, o que as outras fazem, além dos recursos que utilizam, sem ao menos estarem informadas do que está por detrás de determinada expressão ou comportamento virtual.
Fico muito preocupada com isso e, para polemizar, escrevi em minha página do FB que eu considerava esta mudança de fotos por personagens algo falso e que, ademais, eu estaria cansada da ignorância generalizada. Levei pau, é claro! A maior parte de amigos, alunos e ex-alunos, pasmem, argumentou que era bonitinho, que era um resgate do espírito infantil e que tudo aquilo estava ocorrendo em função do Dia da Criança, em 12 de outubro.
Se a campanha é mundial e iniciou-se no exterior, o Dia da Criança em outros países, se existe, certamente é comemorado em um outro dia do ano. Assim, o argumento do povoamento do FB com carinhas do Cartoon, em função do tal dia, não procederia fora do Brasil.
Vou providenciar algo no FB, de modo forjado, para avaliar a aderência e a rapidez da mudança do comportamento dos usuários, com o slogan de uma suposta campanha, assim: “I-mito”, em referência burlesca ao “Ipad” e ao “Ipod”. Vamos ver no que vai dar...
domingo, 2 de outubro de 2011
AUSÊNCIA DO EGO
(Do livro One Taste, de Ken Wilber)
Tradução de Ari Raynsford
Justamente porque o ego, a alma e o Eu (Self) podem estar presentes ao mesmo tempo, não será difícil entender o sentido verdadeiro de “ausência do ego”[1] – expressão que tem causado imensa confusão. Ausência do ego não significa a ausência de um eu (self) funcional (o que seria próprio de um psicótico e não de um sábio); significa que não estamos mais exclusivamente identificados com aquele eu.
Um dos muitos motivos de não sabermos lidar com a noção de “ausência do ego” é que desejamos que nossos “sábios sem ego” satisfaçam às nossas fantasias relativas a “santidade” ou “espiritualidade”, o que, habitualmente, significa que essas pessoas estejam mortas do pescoço para baixo, livres das vontades ou desejos da carne, eternamente sorridentes. Desejamos que esses santos não passem por todas as coisas que nos incomodam – dinheiro, comida, sexo, relacionamentos, desejos. “Sábios sem ego” estão “acima de tudo isso” – assim desejamos. Queremos cabeças que falem. Acreditamos que a religião bastará para livrá-los de todos os instintos básicos, de todas as formas de relacionamento, considerando a religião, não como orientação para viver a vida com entusiasmo, mas, sim, como guia para evitá-la, reprimi-la, negá-la, fugir dela.
Em outras palavras, o homem típico espera que o sábio espiritual seja “menos que uma pessoa”, de alguma forma liberto dos impulsos confusos, difusos, complexos, pulsantes, compulsivos, que guiam a maior parte dos seres humanos. Esperamos que nossos sábios sejam a ausência de tudo o que nos impulsiona. Queremos que não sejam sequer tocados por todas as coisas que nos atemorizam, que nos confundem, que nos atormentam, que nos atordoam. É a essa ausência, a essa falta, a esse “menos que uma pessoa” que, frequentemente, chamamos “sem ego”.
Esses grandes mobilizadores e agentes de mudança não foram egos pequenos; foram, na mais completa acepção do termo, grandes egos, justamente porque o ego (veículo funcional do domínio da mente) pode existir e de fato existe com a alma (veículo do sutil) e o Eu (veículo do causal). Na mesma medida em que esses grandes mestres mobilizaram o domínio da mente, eles mobilizaram o próprio ego, porque o ego é o veículo desse reino. Entretanto, não se identificavam meramente com seu ego (isso seria narcisismo); simplesmente perceberam seu ego conectado a uma fonte Kósmica[2] radiante. Os grandes iogues, santos e sábios conseguiram tanto, exatamente porque não foram tímidos bajuladores, mas grandes egos ligados ao seu Eu superior, animados pelo puro Atman (o puro Eu – eu[3]) que é um com Brahman; abriram a boca e o mundo estremeceu, caiu de joelhos e pôde ver face a face o Deus radioso.
Santa Teresa não foi uma grande contemplativa? Sim, e Santa Teresa foi a única mulher que reformou uma tradição monástica inteira (pensemos nisso). Gautama Buda sacudiu a Índia nos seus fundamentos. Rumi, Plotino, Bodhidharma, Lady Tsogyal, Lao Tsé, Platão, o Baal Shem Tov – estes homens e mulheres deram início a revoluções no mundo que duraram centenas, às vezes milhares de anos – coisa que nem Marx, nem Lenin, nem Locke, nem Jefferson, poderiam afirmar ter conseguido. E não agiram assim porque estivessem mortos do pescoço para baixo. Não, eles eram fantasticamente, divinamente grandes egos, ligados profundamente ao psíquico, que estava diretamente ligado a Deus.
Existe certa verdade na noção do transcender o ego: não significa destruir o ego, mas, sim, conectá-lo a alguma coisa maior. Como afirma Nagarjuna[4], no mundo relativo, atman[5] é real; no absoluto nem atman nem anatman[6] são reais. Assim, em nenhum caso annatta[7] corresponde a uma descrição correta da realidade. O pequeno ego não se evapora; permanece como o centro funcional da atividade no domínio convencional. Como eu disse, perder esse ego significa tornar-se um psicótico, não um sábio.
Grosseiramente, podemos dizer que o ego não é uma obstrução ao Espírito, mas uma radiosa manifestação do Espírito. Todas as Formas não são senão o Vazio, inclusive a forma do próprio ego. Não é necessário livrar-se do ego, mas, simplesmente, vivê-lo com certa intensidade. Quando a identificação transborda do ego no Kosmos em geral, o ego descobre que o Atman individual é, de fato, da mesma espécie de Brahman. O Eu superior não é, em verdade, um pequeno ego, e, assim, no caso de estarmos presos ao nosso pequeno ego, a morte e a transcendência são necessárias. Os narcisistas são, simplesmente, pessoas cujos egos não são ainda suficientemente grandes para abraçar o Kosmos inteiro e, para compensar, tentam tornar-se o próprio centro do Kosmos.
O sábio completo, o sábio não-dual está aqui para mostrar-nos o contrário. Geralmente conhecidos como “tântricos”, estes sábios insistem em transcender a vida, vivendo-a. Insistem em procurar libertação no envolvimento, encontrando o nirvana no meio do samsara[9], encontrando a liberação total pela completa imersão. Passam com consciência pelos nove círculos do inferno, certos de que em nenhum outro lugar encontrarão os nove círculos do céu. Nada lhes é estranho porque nada existe que não seja Um Sabor.
Na verdade, o segredo consiste em estar inteiramente à vontade no corpo e com seus desejos, com a mente e suas idéias, com o espírito e sua luz. Assumi-los inteiramente, plenamente, simultaneamente, uma vez que todos são igualmente manifestações do Um e Único Sabor. Vivenciar a paixão e vê-la funcionar; penetrar nas idéias e acompanhar seu brilho; ser absorvido pelo Espírito e despertar para a glória que o tempo esqueceu de nomear. Corpo, mente e espírito, totalmente contidos, igualmente contidos, na consciência eterna que é a essência de todo o espetáculo.
Na quietude da noite, a Deusa sussurra. Na luminosidade do dia, Deus amado brada. A vida pulsa, a mente imagina, as emoções ondulam, os pensamentos vagam. O que são todas estas coisas senão movimentos sem fim do Um Sabor, eternamente jogando com suas próprias manifestações, sussurrando mansamente a quem quiser ouvir: isto não é você mesmo? Quando o trovão ruge, você não ouve o seu Eu? Quando irrompe o raio, você não vê o seu Eu? Quando as nuvens deslizam mansamente no céu, não é o seu próprio Ser ilimitado que está acenando para você?
[1] No original egolessness. (N. T.)
[2] Kósmica – de Kosmos. Wilber reapresenta esta palavra em seu livro Sex, Ecology, Spirituality com a seguinte observação: “Os Pitagóricos introduziram a palavra Kosmos que, normalmente, traduzimos como ‘cosmos’. Mas o significado original de Kosmos era a natureza de padrões ou de processos de todos os domínios da existência, da matéria para a matemática para o divino, e não simplesmente o universo físico, que é o significado usual das palavras ‘cosmos’ e ‘universo’ hoje... O Kosmos contém o cosmos (ou fisiosfera), bio (ou biosfera), noo (ou noosfera) e teo (teosfera ou domínio divino)...” (N. T.)
[3] Sri Ramana Maharshi frequentemente refere-se ao Self pelo nome “Eu – eu”, uma vez que o Self é a autêntica Testemunha do eu. (N. T.)
[4] Filósofo budista do Sec. II D.C., criador do Escola Madhyamika. (N. T.)
[5] No Advaita Vedanta, atman é o princípio interior de todos os seres, idêntico a Brahman, o Ser Universal que se desdobra em infinitas individualidades, as quais aparecem e desaparecem no plano dos fenômenos (ou maya), sob o ciclo do samsara (reencarnações), que, por sua vez, é efeito do karma (ação e reação). A identidade Atman/Brahman é expressa nos Upanishads na famosa expressão Tat Tvam Asi - Vós sois Isso. (N. T.)
[6] No Budismo, anatman é a negação de qualquer substrato último ou permanente no Universo. (N. T.)
[7] A polaridade atman/anatman. (N. T.)
[8] No original, One Taste – o estado de visão não-dual ou consciência da unidade. (N. T.)
[9] O ciclo contínuo de nascimento e morte. (N. T.)
terça-feira, 20 de setembro de 2011
VIAGEM A BH E A OURO PRETO
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
O DESFAZER-SE DO AMOR
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
RÉQUIEM PARA OS DEZ ANOS DAS TORRES GÊMEAS
Em 2001, estive nos EUA pela primeira vez, para acompanhar a Prof. Marília Ramos, amiga pessoal e, na época, minha colega na UNISC, na fase final de sua tese de doutorado em Gerontologia, na Purdue University, em Lafayette, Indiana. Antes de encontrar-me com ela, planejei ficar uma semana em NY, no meu aniversário de 40 anos.
Passei com uma outra amiga, que me acompanhava neste trecho, dias aprazíveis de calor, caminhando muito pelas avenidas retas de Manhattan, visitando museus, centros de cultura e livrarias, o Central Park e as ruas do Soho e do Village. Em duas oportunidades, chegamos ao Finantial Center de metrô e saímos pela estação do World Trade Center, acessando um shopping Center, antes de atingir a rua.
Minha esperança era a de que, desembarcando nessa estação, eu conseguisse comprar os ingressos que eu desejava para um espetáculo da Broadway, que também eram vendidos no mezzanino de uma das torres do WTC. Todavia, as filas para compra eram enormes e isso me desmobilizou para o teatro.
Dali do centro, fomos para o Brooklyn, bairro que concentra estúdios, ateliês e galerias. Fiz fotos da Brooklyn Bridge com uma câmera de rolo. Tenho ainda as fotos reveladas que segurei nas mãos, atônita, ao acompanhar as primeiras imagens da cobertura da TV americana, quando a primeira torre havia sido alvejada por um avião.
Estive lá exatamente dois meses antes da tragédia, em julho de 2001, resultante do ataque da Al-Qaeda às torres gêmeas do WTC, que as pulverizou, exterminando 3000 seres humanos e reiteirando o adágio de Hobbes: homo homini lúpus (“o homem é o lobo do homem”). Neste final semana, comentários islamofóbicos serão enunciados no planeta, as teorias conspiratórias continuarão sendo debatidas, os resultados das investigações do atentado continuarão sendo questionadas e a dor de milhões será, novamente, devassada.
Fukuyama errou! Obama está aí, perdendo pontos nas estatísticas, mas com uma certa vantagem pela morte de Osama Bin Laden e o consequente desmantelamento da rede terrorista Al-Qaeda. Menos ufanismo e alienação é o que eu espero nesta efeméride.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
THIAGO DE MELLO: RARO PROSADOR DA FLORESTA
Estive na terça (que estava cinzenta, mas que se transformou em uma linda noite estrelada e com Lua) no auditório da UNISC para ver e ouvir o poeta Amadeo Thiago de Mello, conhecido como Thiago de Mello. Ser humano raro e cheio de luz, ele se apresentou a um imenso público, que lotara as dependências da UNISC.
De saída, expressou seu libelo contra a degradação imoral que assola a Amazônia, avilta sua população ribeirinha, exaure seus recursos naturais e compromete sua fauna e flora. Sua primeira declamação poética terminou com o chamamento que exortava: “o que importa é trabalhar/na mudança daquilo que precisa mudar”.
Depois desse preâmbulo em que poeta e ativista político tornaram-se indissociáveis, contou ao público sobre sua vida, suas viagens, seus percalços, do exílio, da prisão. Destacou com veemência o papel que a leitura e a educação formal tiveram em sua trajetória e enalteceu a figura de sua primeira professora, que lhe deixou o legado da literatura. Por fim, ressaltou que “um país que não lê está condenado a ser dominado”.
O que admiro em Thiago de Mello é muito mais a persona, seu ‘estatuto de homem’, que esbanja juventude e alvorada, menos a matéria poética que, para mim, soa muito mais como prosa poética, menos como rigorosa poesia. Aprecio mais a causa nobre, o engajamento, a fala política, o talento para a sinergia com o público, menos o ritmo, a musicalidade, as propriedades da linguagem.
Seus pendores para a tradução são pouco conhecidos no Brasil. Sabedora de que Thiago de Mello verteu alguns poemas de Hölderlin para o Português, como “Ode do pão e do vinho”, imagino o quanto a poética e a biografia emblemática do escritor alemão tenha impressionado sua alma, como, por exemplo, a louca caminhada que Hölderlin empreendeu entre a frança e a Alemanha, no início do século XIX, fustigado pela imagem de sua amada, recentemente falecida, Diotima.
Talvez haja um núcleo trágico na poesia de Thiago de Mello, inspirada na concepção dos românticos alemães, que permite ao poeta amazonense contrapor o futuro sombrio e perverso da Amazônia – e de nosso planeta como um todo -, a um mundo solar e harmônico de outrora, que ainda sobrevive em seu interior.
domingo, 28 de agosto de 2011
RELENDO MARX
domingo, 21 de agosto de 2011
COLEÇÃO DE CINEMA DA FOLHA DE SP
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
SOBRE OS FILMES 'MELANCOLIA' E 'A ÁRVORE DA VIDA'
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
SHOWS DA OKTOBERFEST EM OUTUBRO
sexta-feira, 24 de junho de 2011
UM POEMA DE DESPEDIDA
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Sobre o longa "Black Swan"
quarta-feira, 8 de junho de 2011
SABEDORIA
segunda-feira, 23 de maio de 2011
A MORTE DE MEU CELULAR!
DE VOLTA AO BLOG!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
A MAIS TENEBROSA HERANÇA DA GUERRA
A semana que passou foi atípica, do ponto de vista da imprensa internacional: casamento real na Grã-Bretanha e o clássico ti-ti-ti sobre o vestido da noiva e seus convidados; processo de beatificação do falecido Papa João Paulo II e relatos dos milagres concedidos; bombardeio da OTAN sobre residência familiar de Kadafi, na Líbia, e a possível perda de um filho e netos. Aqui na América do Sul, soubemos do falecimento do escritor argentino, Ernesto Sabato, último da linhagem dos grandes escritores, na iminência de completar um centenário de nascimento.
Já se falou e se escreveu sobre tudo isso; no entanto, li uma reportagem sobre um tema que a imprensa ainda não noticiou com profundidade. É um tema delicado e violento, mas os cidadãos têm o direito de saber da peculiaridade de suas conseqüências: o estupro em massa e abusos sexuais cometidos em tempos de guerra contra mulheres e crianças. Ainda que se saiba, a partir de evidências, dos abusos cometidos na Segunda Grande Guerra, na Guerra dos Balcãs, de parte de soldados sérvios contra mulheres civis croatas, e no cenário intolerável de violações contra cidadãos no Iraque, é o horror da violência sexual ocorrida também na Líbia, protagonizada pelo exército do ditador Muammar Kadafi, que eu gostaria de trazer à baila.
Há denúncias de entidades de direitos humanos de diversos países sobre estupros e investidas contra crianças líbias, com a dimensão de tática militar. Somente no século XX, a violência sexual tornou-se crime, contemplada pelo Tribunal Penal Internacional de Haia. Quanto tempo ainda levará para que as milícias de Kadafi sejam julgadas por crimes contra a humanidade?
A diretora executiva da ONU Mulheres, a ex-presidente chilena Michelle Bachelet, afirmou há 15 dias atrás na imprensa que a ONU não possui dados precisos sobre a situação das mulheres no Norte da África, especialmente na Líbia. Contatos com a Cruz Vermelha Internacional e com a ONG Médicos Sem Fronteiras são mantidos, permanentemente, mas não se tem um panorama com números e relatos confiáveis acerca da violência contra as mulheres líbias.
Da mesma forma, a Unicef tem pedido, reiteradamente, através da imprensa internacional e das ONGs comprometidas com os direitos das crianças que esses sejam respeitados nas áreas de confrontos, conforme prescrevem os tratados internacionais ratificados pelos estados-membros.
A busca de informação é uma maneira pró-ativa de estarmos participando da luta contra a violência sexual e os abusos de todas as ordens cometidos contra os povos do Oriente Médio e dos países africanos nos episódios bárbaros, que tanto envergonham, moralmente, governos e cidadãos.
sábado, 30 de abril de 2011
MURIÓ ERNESTO SABATO HOYEN BUENOS AIRES
El fallecimiento se produjo en su casa de Santos Lugares. Notable autor y ensayista, escribió "El túnel" y "Sobre héroes y tumbas", entre otras obras clave. Fue titular de la Conadep tras el regreso de la democracia. En 1984 había recibido el Premio Cervantes, el más importante de la literatura en español (El Clarín, 30.04.11).
segunda-feira, 25 de abril de 2011
A MORTE DE SRI SATYA BABA
No domingo de manhã, li uma notinha de uma amiga, em minha página do Facebook, anunciando o falecimento do mais reverenciado líder espiritual indiano, Sri Satya Baba, aos 84 anos, em sua cidade natal, Putaparthi. Fiz uma busca na WEB dos jornais internacionais para ler sobre o ocorrido.
Baba já estava internado há várias semanas, por problemas respiratórios e outras complicações que resultaram na falência múltipla de órgãos. Seu corpo ficará exposto para visitação pública por alguns dias, até o ritual funerário. A Polícia municipal redobrou a segurança pública, uma vez que o prognóstico é de consternação geral dos indianos e estrangeiros, nos próximos dias, que cultuavam sua liderança espiritual.
Satya Baba ficou famoso nos anos 70, especialmente nos EUA, durante a contracultura e o movimento hippie. Atribuíam a ele habilidades especiais, como a telecinese, ou seja, a capacidade de movimentar objetos materiais no ar.
A organização social, que levava seu nome, e movimentava milhões de dólares em doações, gere importantes projetos educacionais e sociais na Índia, construindo escolas, hospitais e clínicas para as populações pobres. Não obstante reunir seguidores de mais de 100 países, Baba era vítima de perseguição de parte de ex-seguidores, que o denunciaram de fraudes e de abusar sexualmente devotas. O fato é que nunca se formalizou um processo definitivo contra ele na Índia.
O Primeiro-Ministro, Manmohan Singh, descreveu sua morte como uma perda irreparável: “ele foi um líder espiritual, que inspirou milhões a estabelecerem uma vida moral e repleta de sentido (sítio da BBC em 25.04.2011).
domingo, 24 de abril de 2011
A MÍMESE NO FUTEBOL!
quinta-feira, 21 de abril de 2011
HABERMAS, O CONSENSO E O ULTRACONVERSADORISMO
Tenho recordado, a partir do caso ‘Jair Bolsonaro’, dono de um discurso ultraconservador, da Teoria do Consenso, de Jürgen Habermas. Esse importante intelectual alemão, ainda vivo, e remanescente dos círculos da Escola de Frankfurt, que impulsionou inúmeros pensadores de envergadura, defende que haja limites ao uso legítimo da racionalidade. Em outras palavras, em nome da mesma, consolidaram-se experiências totalitárias, que, justamente, legitimaram a dimensão do ‘consenso’, na contramão da pluralidade de vozes da sociedade.
Retomando o ‘caso Bolsonaro’, não bastasse suas últimas manifestações públicas na imprensa, de teor reacionário, ele voltou a criticar na imprensa o Programa Nacional de Direitos Humanos, defendido pela ministra Maria do Rosário, que esteve na UNISC na noite de quinta-feira passada, arrebatando uma multidão, que lá estava para ouvi-la.
O que me preocupa é que, a despeito do desserviço público e da falta de postura e responsabilidade políticas de Jair Bolsonaro, ele foi empoderado na Câmara de Deputados, em Brasília, por uma parcela da população carioca, que se identifica com seu discurso e posicionamento políticos e se sente representada por seus atos. Sim, a mesma população carioca que clamava pelo fim da barbárie do tráfico de drogas nas favelas do RJ e que, justificadamente, apoiaria a agressão a gays na Avenida Paulista, em SP, capitaneada por um discurso do tipo apregoado pelo tal deputado.
sábado, 16 de abril de 2011
A FILOSOFIA COMPLICADA OU A COMPLICAÇÃO DA FILOSOFIA
10 ANOS SEM O JOEY RAMONE!
terça-feira, 5 de abril de 2011
UM REI GAGO E O RÁDIO
No final de semana, fui assistir ao filme “O discurso do rei”, lançamento da última temporada. Com direção de Tom Hooper, o longa apresenta um roteiro original, que lhe rendeu prêmios da indústria cinematográfica, a exemplo daqueles arrebatados, na primeira quinzena de fevereiro, da British Academy of Film and Television on Arts – a BAFTA, que funciona como um indicador para o Oscar, que ocorreu em 27 do mesmo mês.
Já na entrega do Oscar, o mesmo foi laureado com quatro importantes estatuetas: melhor filme, roteiro original, ator e diretor. O prêmio de melhor ator foi justamente levado pelo ator britânico Colin Firth, que já havia levado também o BAFTA de melhor ator em 2010 e em 2011, consecutivamente.
Na pele de um rei inseguro e temeroso, diante da iminência de uma segunda guerra e da ascensão galopante do Nacional Socialismo, George VI assume a vaga de seu irmão Edward, que renuncia ao trono em 1936. Além de suas idiossincrasias e do fato de que substituiria um rei, não por motivo de morte ou de doença severa, ele tinha um agravante: uma gagueira acentuada.
Na busca incansável de tratamento, sua esposa recebe recomendações de um especialista, que, se descobre ao final do filme, nem médico titulado é. Esse especialista, brilhantemente vivido pelo ator australiano Geoffey Rush, passa a tratar diariamente o Rei, frequentando o palácio e tornando-se amigo pessoal de George VI pelo resto da vida.
Não obstante a atuação impecável de Colin Firth e a magnitude do performance de Geoffrey Rush, o longa revela um aspecto muito importante afeito à área da comunicação social, que é o advento da radiodifusão. Os momentos de tensão do filme estão, inexoravelmente, ligados à ansiedade que acomete o Rei, na expectativa de falar na rádio oficial da monarquia britânica, sobretudo no momento em que a Inglaterra entra na Segunda Guerra Mundial.
Parodiando Brecht, que era vivo ainda quando do florescimento da radiodifusão no mundo, “um homem que tem algo para dizer, e não encontra ouvintes, está em má situação. Mas está em pior situação ainda os ouvintes que não encontram quem tenha algo a lhes dizer”.
O Rei George VI histórico tinha o que dizer a seu povo, em uma demonstração de autocontrole, autossuperação e disciplina. Assistam ao filme. Vale a pena!
terça-feira, 29 de março de 2011
ANGELINA JOLIE E A PREOCUPAÇÃO COM OS REFUGIADOS
Desde 2001, a atriz norte-americana Angelina Jolie é ativista e Embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas – ACNUR. Acabei entrando na página oficial do próprio ACNUR para checar as notícias mais recentes.
Temos alguém bem próximo a nós, no RS, que também é Embaixador da Boa Vontade do ACNUR, o cantor uruguaio Osvaldo Laport, que pouco espaço em espaço na mídia, sendo quase totalmente desconhecido dos gaúchos.
Ontem, dia 28 de março, 4 mil egípcios – que constituem a maioria dos refugiados da Líbia –, foram repatriados pelo governo provisório egípcio. A Tunísia já recebeu mais de 80 mil refugiados; parte deles está sendo trasladada para o Egito por aviões especialmente fretados pelo governo para a migração.
A recente migração forçada dos líbios acabou por retirar de cena o problema dos refugiados da Costa do Marfim, Oeste africano, que, desde novembro de 2010, têm se deslocado para a Libéria, fugindo de uma iminente guerra civil no país. A Libéria está à beira de um colapso, uma vez que já recebeu mais de 70 mil marfinenses.
Segundo a página da ACNUR na WEB (www.acnur.org), em Português, o Brasil possui 4,5 mil refugiados, sendo que desse total 64,5% são de origem africana. Na semana passada, o Ministério Público do RS promoveu um evento intitulado I Seminário de Proteção e Integração de Refugiados para celebrar os 60 anos da Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados de 1951, o 50º aniversário da Convenção para a Redução da Apatridia (1961) e os 150 anos do nascimento de Fridtjof Nansen, o primeiro Alto Comissário para refugiados da Liga das Nações - datas que estão sendo comemoradas pelo ACNUR em todo o mundo.
Residem hoje no RS 165 refugiados, em sua maioria colombianos e palestinos. Entrem na página da ACNUR na WEB e acompanhem a problemática dos refugiados do planeta. A solidariedade é a moeda corrente de todos os envolvidos com essa questão.
terça-feira, 22 de março de 2011
20 ANOS SEM HERBERT CARO
Herbert Moritz Caro foi um grande intelectual e tradutor. Nasceu na Alemanha, viveu em Berlim e de lá fugiu com sua esposa Nina, vindo parar em Porto Alegre, fugidos do nazismo, por conta de sua ascendência judaica.
Quando eu ainda trabalhava no saudoso Instituto Cultural Judaico Marc Chagall, em Porto Alegre, no ano de 1995, tive contato com algumas cartas que Herbert Caro trocou com ilustres personalidades que traduzia. O acervo do Instituto guardava parte de seu espólio.
No dia 1º de janeiro de 1995, o extinto ‘Caderno Mais’, da Folha de São Paulo, publicou uma reportagem escrita por mim, em um suplemento especial, sobre a relação de amizade entre Herbert Caro e Erico Verissimo, ambos tradutores da saudosa Livraria do Globo, nos anos 50, além de um estudo de algumas cartas, que faziam parte do espólio de Caro. A reportagem foi assinada por mim e pela Prof. Márcia Ivana de Lima e Silva, da UFRGS, à época doutoranda na PUC/RS e pesquisadora do Acervo Literário de Erico Verissimo, administrado pela essa instituição.
Também em 1995, a Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre resolveu publicar um livro em homenagem a Herbert Caro, um Caderno Porto & Vírgula, que havia falecido em Porto Alegre em 1991. Alguns escritores gaúchos, como Moacyr Scliar e Fernando Verissimo, enviaram-me as suas contribuições à publicação.Fui, então, a organizadora de tal volume.
Integrando os estudos publicados e as homenagens, o Museu Judaico, que pertencia ao Instituto Cultural Marc Chagall, inaugurou uma exposição fotodocumental sobre Herbert Caro, em outubro de 1995, intitulada “Um berlinense em Porto Alegre”.
Já em 2006, por ocasião da efeméride do centenário de nascimento de Herbert Caro, o Instituto Goethe organizou um colóquio em suas dependências. Os anais das comunicações e depoimentos estão compilados na Revista Contingentia, de maio de 2007.
Amanhã, dia 23, todos os que leram alguma tradução de Caro, como os livros de Thomas Mann ou de Elias Canetti, lembrar-se-ão de seus 20 anos de falecimento de câncer em Porto Alegre. Que viva para sempre na memória dos gaúchos que o acolheram e que suas traduções sejam eternizadas por seus novos leitores.
sábado, 12 de março de 2011
OS 200 ANOS DE MORTE DE KLEIST
Observei ainda em Frankfurt, início de minha viagem de férias pela Alemanha, o seguinte: na primeira livraria em que entrei, vi as obras do dramaturgo Heinrich von Kleist destacadas em uma bancada, por conta dos 200 anos de sua morte, ocorrida por suicídio, na beira do lago Kleiner Wannsee, em Berlim, em novembro de 1811.
Já em Berlim, li que o grupo teatral Maxim Gorki apresentará a montagem de todos os oito dramas de Kleist, ao longo de 2011. Seu diretor geral, Armin Petras, descreveu o dramaturgo como uma figura moderna, fragmentada. “Esse tipo de biografia despedaçada – que sempre começa algo de novo, fracassa e tenta a próxima coisa – é, de fato, algo que, de súbito, ganha uma nova virulência em nossa época” (fonte: Deutsche Welle).
A obra de restauro do túmulo de Kleist, que a prefeitura de Berlim vai administrar neste ano, expõe a trajetória do autor que cometeu suicídio em 21 de novembro de 1811, através de placas informativas que explicarão, por exemplo, o porquê da atual lápide. Em 1941, o governo nacional-socialista, em uma tentativa de instrumentalizar a vida e a obra de Kleist, substituiu o epitáfio original – “Ele viveu, cantou e sofreu / em tempos tristes e pesados, / procurou aqui a morte / e encontrou a imortalidade” – por uma citação de uma peça de Kleist, O príncipe de Homburg: “Agora, ó imortalidade, és toda minha”.
Iniciado o Ano Kleist, na Alemanha, penso que é uma ótima oportunidade de ler (ou reler) alguma peça desse dramaturgo. A que conheço – e recomendo - para encerrar minha crônica é “A marquesa de O”, além do brilhante ensaio “Sobre o teatro de marionetes”.
quarta-feira, 2 de março de 2011
BERLINALE
Caros leitores, estou de volta! Minha viagem foi excelente e muito estimulante, culturalmente. Estive em seis cidades alemãs e, especialmente, em Berlim, por ocasião do Festival de Cinema de Berlim, o “Berlinale”, em sua 61º edição: realização de sonho.
Um amigo nosso que faz doutorado em Sociologia na Universidade Livre de Berlim, o Airton Mueller, enfrentou uma fila enorme, dentro de um shopping, no qual estava montada a estrutura comercial do Berlinale. Estivemos na sessão do filme argentino “El Prêmio”, da diretora e roteirista Paula Markovitch, sobre os argentinos que não pactuavam com o regime militar e, por isso, eram obrigados a viver, clandestinamente, no litoral ou no meio rural.
O filme é delicado, sua fotografia é impecável e a trilha é condizente com seu ritmo lento! Alguns jovens alemães, que estavam sentados na fila logo atrás de nós, ficaram impacientes e se retiraram quando os créditos começaram a se movimentar. A maior parte da enorme plateia do teatro permaneceu em seus assentos e aplaudiu a produção, que estava participando da competição oficial.
Não consegui assistir ao novo documentário de Werner Herzog, “Cave of the Forgotten Dreams”, em 3D, nem ao último filme de Wim Wenders, “Pina”, em 3D, sobre sua amiga falecida, a famosa coreógrafa Pina Bausch, que esteve em Porto Alegre em um “Porto Alegre em Cena”.
O “Berlinale Palast”, o palácio do festival, lembrou-me o de Gramado: cheio de luzes, tapete vermelho e tietagem. A diferença é que o frio em Berlim estava pegando, quando lá chegamos em 10 de fevereiro, primeiro dia do festival.
Tanto na abertura oficial, quanto na noite de premiação, o diretor do Festival colocou uma cadeira vazia para chamar a atenção do mundo para a ausência de um dos membros do júri, Jafar Panahi, diretor iraniano de prestígio no Ocidente, preso no Irã por força de sanções contra a sua cinematografia.
Curiosamente, o ‘urso de ouro’ do Berlinale foi outorgado a um filme iraniano, do diretor Asghar Farhadi. Na próxima coluna, comentarei os prêmios da edição do Oscar 2011.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
O NOSSO SCLIAR SE FOI...
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
HAMBURG
Amanha iremos para Colonia Um beijo a todos!
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Hoje fomos visitar nosso ultimo museu: o GemaldeGalerie, um museu apenas de telas a oleo.
Vi oito telas do Durer, que eu aprecio demais e uma colecao de italianos renascentistas bem significativa.
O Rafael foi para a Universidade Livre de Berlim. Ele foi conversar com um figurao da area de Historia. Estou aqui no Hostel, fayendo tempo, porque esta muito frio na rua. Fay zero grau agora, 14h. Imaginem mais tarde!
Temos um encontro com o Airton e a Mabel mais tarde, para nos despedirmos deles.
Amanha, iremos para Hamburg, para conhecer a cidade e visitar um primo do Rafael.
Grande abraco a todos! Estamos adorando e nos divertindo muito!
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Cinco dias em Berlim...
Para a alegria do Rafael, hoje nevou durante toda a manha, bem fraquinho, mas estava fazendo um grau. Muito frio!!!!!!!
Fui ver a colecao egipcia da Neues Museum. Magnifica e quase do mesmo nivel da colecao do Louvre. No final do dia de hoje, ja a noite, entramos em um centro de documentacao chamado "Topografia do Terror" para conhecer mais os aspectos estrategicos do bunker de Hitler em Berlim e todo o aparato administrativo-burocratico desta cidade. Impressionante! O campo de concentracao daqui nao fica longe. Se der, o Rafael ainda ira la na quarta. Amanha, iremos visitar a cidade de Postdam e o castelo de verao de Frederico I, o Grande. Na terca, o Rafael tem uma visita a Universidade Livre de Berlim. A noite, vamos sair com o Airton e a Mabel, novamente (amigos de Santa Cruz). Um beijo a todos! Escrevam comments para nos. Amanha eh o Valentine s Day aqui. Ja ganhei umas luvas de pelica lindas do Rafael. Ate!
sábado, 12 de fevereiro de 2011
BERLINALE
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
BERLIM NO FESTIVAL DE CINEMA, BERLINALE
Chegamos ontem a Berlim. O tempo aqui nao estava legal ontem, amanheceu chovendo, mas melhorou muito a tarde. Fomos visitar os Museus da antiga DDR e o maravilhoso Pergamon.
Um abraco!
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
AINDA SOBRE PRAGA
Depois, o mais importante. Nao troquem mais grana em cambios. Um brasileiro ontem nos falou que temos de usar apenas cartao, debito ou credito, em Praga. Dai nao fica tao caro para o nosso bolso.
Deem um retorno. Agora vamos a Dresden por um dia. Amanha seguiremos para Berlim, por uma semana.
Um abraco a todos!
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
SOBRE PRAGA PARA OS AMIGOS QUE ESTAO NA EUROPA
Obrigada pelos posts. Eu nao sabia que tu, Thais, estaria com o Marco nesta viagem.
Bem, Praga eh divina, mas over priced! Ja sao cidades de 23 paises que conheco, contando agora Praga. So que os butias cairam do bolso com os precos praticados aqui. Os guias ja diziam que aqui os valores sao over priced, mas eh muito para nos.
Tres diarias em Hostel na rede, na Rua Narodni (vejam pelo Googel), bem centralizado, custam 3600 coroas tchecas (225 euros). Os cambios pagam nada mais que 16 coroas por um euro. Entao, eh caro para nos. Consegui pagar ate agora as diarias de hostel no VISA. Estamos comendo pouco aqui, porque dois baguetes no Subway custaram o olho da cara, quase 20 euros para nos dois, com um refri apenas.
Saiam da estacao central de trem e ja troquem uns 30 euros. Depois, comprem em uma maquininha amarela um tiquet para o trem, que passa na frente da mesma. O tiquet deve ser o primeiro item (full price). Eh dificil de sacar as coisas em tcheco, mas eh so falar em ingles, com o pessoal na rua que todos nos ajudam. Para chegarem aqui neste hostel peguem o trem numero (, que passa a uns metros na entrada no hostel, que fica no primeiro andar de um predio na Rua Narodni. Barbada, voces conseguirao.
Entrem na paginado hostel, pelo Google, e enviem um email, fazendo a reserva, como falei, em quarto duplo, com WC fora do quarto.
Nao tem cafe da manha incluido. Terao de comer algo na rua.
Em dois dias, voces conseguirao ver o importante, como passear pela area do distrito do castelo (nao tem castelo para visitar)! Comprem um ingresso combinado para visitar o Old Royal Palace, a Basilica de St. George e um outro predio do complexo. Caminhem bastante pela antiga Prefeitura, a Old Town, e depois pelo bairro judaico. E era isso! Nao da para entrar nos museus, com excecao do Museu do Comunismo, que priorizamos. Marco, tu nao podes deixar de ir la.
Um beijo, amigos! Enviem comments ou qualquer outra pergunta.
Ate o proximo post.